Luís Cunha
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Luís Cunha (Porto, 14 de Abril de 1933— ) é um arquitecto português,
Em 1953 terminou a sua licenciatura na Escola de Belas-Artes do Porto. para além da sua actividade principal, tem-se dedicado também ao desenho e à pintura, procurando integrar essas formas plásticas na arquitetura. Até aos inícios da década de 1980, projectou inúmeras igrejas, que marcou com o seu estilo expressionista: a igreja junto ao Cristo-Rei de Almada; a igreja de Santa Joana Princesa em Aveiro; um convento e seminário em Braga; a igreja e o convento dominicanos em Fátima e uma residência para religiosas, no mesmo santuario; as igrejas do Carvalhido e de Nevogilde, na cidade do Porto; uma residência para religiosas na freguesia da Parede; uma igreja em Ponta Delgada (Açores); a igreja do Pindelo, em Oliveira de Azeméis e a igreja da Portela de Sacavém.
Para além de edifícios religiosos, também projectou edifícios de carácter administrativo e de habitação, de que são exemplo: um auditório para Ponta Delgada (Açores); a sede do Diário do Minho, em Braga; um conjunto habitacional em Penafiel, uma proposta para nova Assembleia Regional dos Açores, na Horta; um arranjo da praça e edifícios para Vila do Conde; as novas instalações da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.
Dedicou-se aos problemas do urbanismo, tendo participação na concepção do Plano de Urbanização do Porto. Traçou projectos turísticos para a ilha açoriana de São Miguel e apresentou uma proposta para a reconstrução de Angra do Heroísmo, após o terramoto de 1 de Janeiro de 1980. Esteve ao serviço da Câmara Municipal do Porto até 1966, depois disso tem trabalhado em regime de profissão liberal, nas cidades do Porto e Lisboa.