Manel Cruz
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Manel Cruz, nome artístico de Manuel Gomes Coelho Pinho da Cruz (16 de outubro de 1974) é o vocalista e letrista do recente e bem-sucedido, em termos críticos e populares, grupo musical português Pluto , onde toca também guitarra eléctrica e acústica. Cruz faz tambem parte de um outro grupo chamado Supernada.
Anteriormente, foi também vocalista e letrista dos já extintos Ornatos Violeta - aos quais pertenceu também o guitarrista principal dos Pluto, Peixe - banda essa que estabeleceu um certo estatuto de culto pela atenção geral positiva que o seu trabalho recebeu e pelo seu curto tempo de vida após a publicação dos seus dois álbuns.
É, tendo em conta o sucesso geral de ambas as bandas, frequentemente apontado como uma das figuras musicais de maior significância do momento, no contexto do mundo musical português.
Trabalha também como ilustrador e pintor.
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[editar] Biografia
Nascido a 16 de Outubro de 1974, Manuel Gomes Coelho Pinho da Cruz, o terceiro de três filhos, Marta e Marcos, são o fruto da união de Manuela Coelho e Adão Cruz.
Manuel Cruz, ou como gosta que se lhe chamem, Manel, desde muito novo sempre teve apetência para as artes e frequentou a Escola Secundária Artística Especializada de Soares dos Reis. A sua primeira paixão foi a banda desenhada e durante os seus primeiros 18 anos de vida dedicou-lhe muito do seu tempo, chegando até a fazer algumas exposições, sendo que a musica só apareceu depois desse tempo surgindo como um refúgio a uma certa pressão de várias pessoas em relação ao seu jeito para a arte plástica.
O seu percurso musical iniciou-se nos Ornatos Violeta, a sua primeira banda, em 1991, como vocalista, compositor e letrista onde permaneceu durante cerca de 11 anos. Manel Cruz nunca teve qualquer tipo de formação musical ou de canto, achava as aulas demasiado chatas. Mas não foi isso que o impediu de compor e dar voz a tantas e tantas músicas. Sendo que os 11 anos enquanto “ornato” o ajudaram a evoluir em vários sentidos, notando-se isso mesmo na música que fez e continua a fazer.
Em 2000, Manel Cruz, foi galardoado pelo Jornal Blitz com o prémio de “Melhor Voz Masculina”, ao mesmo tempo que os Ornatos Violeta arrecadavam os outros três prémios para os quais tinham sido nomeados tornando-se nos grandes vencedores da noite.
Em 2002, e para grande tristeza de muitos dos fãs de Ornatos Violeta, foi anunciado o seu fim. Desta maneira, Manel Cruz, continuou o seu percurso como músico ingressando em duas bandas em simultâneo: os Pluto e os SuperNada, na mesma semana desenharam-se os esboços do que faria e espero continuar a fazer a carreira musical do cantor.
Manel Cruz mantém ainda um projecto a solo, “Foge Foge Bandido”, com lançamento previsto para ainda este ano, com álbum duplo e ainda um livro.
A ver vamos.
[editar] Estilo vocal e lírico
Em termos da natureza do seu desempenho vocal nos Ornatos e Pluto, Cruz é caracterizado por um estilo acentuadamente melódico e variante em tom, de acordo com a natureza das bandas e dentro de cada, dos temas, e em termos líricos, distingue-se pelo uso frequente de vaga imagética, ao se centrar essencialmente no amor, e em si próprio.
[editar] Foge, Foge Bandido
“Foge Foge Bandido é um projecto de longa data, que foi ficando com o tempo de sobra. São músicas que eu fiz, algumas têm 10 anos e que fui gravando e agora estou a acabar o trabalho. Fui convidando, aparecia gente em minha casa, aquilo no início não era um projecto, eram músicas, aparecia um gajo em minha casa que até podia nem ser músico e íamos curtir para o teclado, gravávamos umas coisas. Ou tinha uma música e gravavam um teclado por cima. Muitas eram coisas que já tinha feito, outras eram brincadeiras que fazíamos numa noite e que eu depois desenvolvia, então acaba por ser um projecto experimental, apesar de serem canções na mesma, porque, pá, não consigo separar-me das canções. Canções com arranjos muito mais diferentes dumas músicas para as outras. Ali vale um bocado tudo, não é como nos Pluto que não vale, mas é um projecto experimental, digamos assim, mais caseiro.”
[editar] Participações
- "Casa" do álbum "Re-Definições" de Da Weasel
- "Nunca Parto Inteiramente" do álbum "Assobio da Cobra" de Manuel Paulo
- "Quando Eu Imagino" do EP de Insert Coin