Manuel Augusto Dias de Azevedo
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O Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo era natural de Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, Portugal, e aí faleceu em Dezembro de 1971, com 77 anos. Segundo as suas palavras, a glória da sua vida foi ser médico assistente da Beata Alexandrina.
Visitou-a pela primeira vez em Janeiro de 1941 e dedicou-se logo ao seu estudo clínico, para aprofundar o trabalho que o Dr. Abílio de Carvalho deixara incompleto. Além de seu médico, foi sobretudo seu defensor, quando se instalou a polémica em relação ao caso de Alexandrina. Publicou artigos em jornais, polemizou com detractores, manteve correspondência epistolar frequente com personalidades a quem o caso dizia particularmente respeito (Arcebispo de Braga, Pe. Mariano Pinho e Pe. Humberto Pasquale, Cardeal Cerejeira e mesmo o Papa). Enquanto os directores da Alexandrina iam sendo afastados, ele, como leigo e médico (com formação teológica), mantinha-se firmemente ao seu lado.
Após a morte da Alexandrina, fundou o Boletim que a divulgava e defendia, dando conta dos favores que teria recebido pela sua intercessão. Redigiu-o desde Agosto de 1957 a Julho de 1970. Ao falecer, estava em curso o Processo de Beatificação e Canonização daquela que adoptara como madrinha, realizando-se o objectivo da sua demanda que durou cerca de trinta anos.
Um catedrático da Universidade do Porto chamou-lhe «Augusto na medicina»; outros chamaram-lhe «primus inter primos» (primeiro entre os primeiros). Pai de catorze filhos, ainda lhe sobrava tempo para dedicar dois dias por semana a atender gratuitamente os doentes economicamente carenciados.
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