Maracangalha (república)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maracangalha foi uma república estudantil formada por alunos da Universidade de São Paulo. Ela existiu de abril de 2002 a dezembro de 2005 e se localizava no apartamento 11 do Edifício Tamar, situado à Rua Apinajés, 1974, no bairro do Sumaré, em São Paulo.Fundada no dia 1º de abril de 2002 por Marcos do Amaral Jorge, Cróvis, e Gustavo Carbonaro Rodrigues, Tato, na ocasião bixos do curso de jornalismo da Escola de Comunicações e Artes - ECA.
Durante os primeiros meses a república reunia apenas os colegas de sala dos fundadores, em festas low profile que varavam a madrugada. Em junho do mesmo ano, a Maracangalha foi descoberta por outros alunos da ECA durante a Copa do Mundo de 2002, quando a república foi invadida por "desconhecidos" que procuravam um local para ver os jogos da madrugada. Aos poucos estes "desconhecidos", veteranos da faculdade, tornaram-se frequentadores assíduos da Maracangalha e nascia aí a famosa "Maraca".
Em agosto do mesmo ano, Fernanda Cunha Mello, Fê, e Laura Valadão, Laurinha, mudaram-se para Maracangalha e a regra nº1 foi estabelecida: Nunca envolva-se amorosamente com seus vizinhos de quarto.
Laurinha muda-se da Maracangalha no final de 2002 para estudar teatro na Unicamp e nunca mais voltou. Andréa de Cassia Rodrigues, Dea, aluna de letras da USP, ocupou seu lugar. Em janeiro de 2004, Diogo do Amaral Jorge, irmão de Cróvis, completou a família maracangaliana que seguiria até o fim. Como toda boa família, muitos agregados passaram por lá: o japonês Kentaro-san, o Rafael peruano, o odiado gato Major, o enigmático Galera e alguns conhecidos que amanhanciam no sofá.
Maracangalha se tornou célebre entre os alunos da ECA por sedear diversos eventos de integração entre os estudantes, sendo o mais notório deles a "Terça Cerca Frango". O evento foi criado na segunda terça-feira de agosto de 2002, inicialmente realizado em bares universitários. Dois meses depois, a "Cerca-Frango" adotou a "Maraca" como sede oficial, onde permaneceu até a terça-feira, 20 de dezembro de 2005, quando a Maracangalha encerrou suas atividades.
Outros eventos históricos também foram sediados na Maraca: Festas Juninas divertidíssimas; festas de aniversário de moradores, da Cerca-Frango e até da Maraca, sempre com bolo e brigadeiro; uma ceia de natal, com direito a tender, vinho e rabanadas; e, como não poderia faltar, o Churrasco de Despedida da "Maraca": todo mundo apareceu, alunos, ex-alunos, agregados e até mestre Zezo, mas nenhum vizinho, apesar do insistente convite.