Maria Emília Correia
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Maria Emília Correia é uma actriz e encenadora portuguesa.
Frequentou a Escola de Teatro do Conservatório Nacional e o Curso de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e do Goethe Institut. Em 1972 inicia uma actividade jornalística no programa Página 1, (Rádio Renascença) e em 1974 integra os quadros da Radiodifusão Portuguesa (Antena 1 e Antena 2), primeiro como assistente de realização e depois como realizadora do Departamento de Programas Literários.
Encenadora, dirigiu textos de Luiza Neto Jorge, Mário Cesariny, Luís de Camões, Maria Velho da Costa, Gil Vicente, Clarice Lispector, Armando Silva Carvalho, Rui Cardoso Martins e Bocage, entre outros. Organizou e integrou diversos recitais de poesia.
Protagonizou inúmeras peças, entre as quais se contam Auto da Alma de Gil Vicente, A Menina Júlia de Strindberg, Gilda de Noel Coward, Estilhaços de Mário de Carvalho, Play Strindberg de Friedrich Durrenmatt, A Partilha de Miguel Falabella, O Avião de Tróia de Luiza Neto Jorge, A Maçã no Escuro de Clarice Lispector, (V)Irótica de William Burroughs e Respirações de Inês.
No cinema participou em mais de dez películas, tendo-se estreado em Antes a Sorte Que Tal Morte de João Matos Silva (1981). Participou depois em títulos como A Vida é Bela...?! de Luís Galvão Telles (1982), Terra Fria de António Campos (1992), Uma Vida Normal de Joaquim Leitão (1994), Cadáver Esquisito de Sandro Aguilar (1996) ou Pele de Fernando Vendrell (2006). Dirigida pelo realizador João Botelho apareceu em Tráfico (1998), A Mulher que Acreditava Ser Presidente dos EUA (2003) e O Fatalista (2005).
Actriz regular na televisão, popularizou-se em sitcoms como Camilo em Sarilhos (2005/06), Maré Alta (2003) ou Clube dos Campeões (1999), salientando ainda as séries Bocage (2006) ou Ballet Rose (1998). Tem também alguns papéis em Telenovelas como Tempo de Viver TVI 2006/2007.
Recebeu uma Menção Especial (2005), da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela sua encenação de Serviço d' Amores, de Gil Vicente, no Teatro Nacional D. Maria II.