Matias da Cunha
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Matias da Cunha foi um administrador colonial português. Foi governador-geral do Brasil de 4 de junho de 1687 a 24 de outubro do mesmo ano quando faleceu, sendo substituído interinamente pelo arcebispo Dom Frei Manuel da Ressurreição e pelo chanceler da Relação, em Salvador.
Antes de morrer em tão curto governo ainda teve tempo para «solicitar o concurso de proprietarios vicentinos contra os índios janduis: Domingos Jorge Velho e Matias Cardoso de Almeida massacrarão os índios que restavam, aldeados compulsoriamente em missões jesuíticas e oratorianas. Ameaçavam a expansão das Fazendas de gado, frentes pioneiras que lhes ocupavam as terras. Mais tarde as violências recomeçarão, em 1694, no Ceará até 1713, violências brutais. O genocídio incorporava-se comumente às demais práticas repressivas para desalojar as populações indígenas.
Precedido por João da Silva e Sousa |
Governador do Rio de Janeiro 1675 — 1679 |
Sucedido por Manuel Lobo |