Mattel
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Mattel Inc. é uma companhia de brinquedos estadunidense e a maior companhia de brinquedos em renda. Ela produz produtos que incluem os carros Hot Wheels & Matchbox, bonecas Barbie, bonecos Max Steel, jogos de tabuleiro, e até o início da década de 1980, consoles de video game.
Uma história que ilustra essa tese tem a Barbie - a boneca mais famosa do mundo-, como personagem. Vamos a ela. Em primeiro lugar, um pouco da história corporativa da fabricante da boneca: a Mattel. A Mattel tem uma bela história. Nasceu numa garagem, em 1945, na Califórnia, fruto do espírito empreendedor do casal Ruth e Elliot Handler e do amigo Harold “Matt” Matson. [“Matt” + “Elliot” = “Mattel”]. Logo partem para fabricação de brinquedos. Em 1959, Ruth bolou uma boneca tridimensional que, agregando acessórios – roupas, objetos, etc -, dava espaço para as crianças desenvolverem a sua imaginação. Nasceu a Barbie, apelido de sua filha, Bárbara. Depois, a “família” aumentou. Vieram Ken (1961 – o namorada da Barbie), Christie (1968 - a primeira boneca afro-americana), Theresa (1988 – a Barbie latina), Kira (1990 – a Barbie asiática), a Barbie deficiente física em cadeira de rodas (1997) e muitas outras e outros. Em 40 anos de existência, foram vendidas em torno de 1 bilhão de Barbies no mundo todo. Hoje, a empresa é um dos maiores fabricantes de brinquedos no mundo faturando em torno de 5 bilhões de dólares/ano. Somente a Barbie traz para os cofres da empresa 1,5 bilhão de dólares. Sua marca vale 2 bilhões de dólares. E, por fim, a empresa investe anualmente fortunas em programas sociais. Um exemplo empresarial a ser seguido. Pois bem. Em 1992, a Mattel colocou no mercado uma Barbie que, ao ser tocada, “dizia” algo que poderia ser traduzido como “Aula de matemática é dureza!” (“Math class is tough”). Provável e inconscientemente, os criadores da gracinha – a turma de marketing e de fabricação - se inspiraram no estereótipo da “loira-burra”, preconceito esse existente na sociedade americana (e, em dose menor, também em outras culturas). Enfim, uma grande jogada de marketing. As loiras, claro, se captassem o espírito da brincadeira, iriam odiá-la. Em compensação, pesquisas garantiam que um pedaço significativo do mercado iria se deliciar com o sarro tirado sobre elas. As vendas previstas eram pra lá de satisfatórias. Então, mãos à obra. Pra quê, Margarida! O produto ainda não tinha chegado aos pontos de vendas e a terra já começara a tremer. A Mattel foi bombardeada por protestos através de cartas, telefonemas, passeatas, ameaças de boicotes, etc, movimentos desencadeados por organizações não-governamentais. A gracinha tinha atingido em cheio um segmento forte e barulhento na sociedade americana: as feministas. Até o público interno se indignou com a manifestação do preconceito. A empresa entrou em crise. Sem alternativa, a então presidente da Mattel, Jill E. Barad, fez o que tinha que fazer: ajoelhou no milho. Assumiu a inconveniência da brincadeira, mandou imediatamente fazer o recall das bonecas a fim de trocar os chips com a frase politicamente incorreta e pediu publicamente desculpas às associações representativas do movimento feminista. No documento liberado pela empresa, a principal executiva diz: “reconheço que não nos aprofundamos na análise das implicações negativas dessa frase. Sinto muito”. O que significa este reconhecimento? Que a Mattel não tinha processos industriais seguros? Que havia falhas no controle da qualidade de seus produtos? Nada disto. Pode ter certeza, leitor(a), que a empresa é seis sigma em qualidade industrial. Que nenhum consumidor dos produtos da Mattel em todo mundo jamais achou algo de errado - ou que não funcionasse - em quaisquer de seus produtos, dos acessórios aos chips. A Mattel tem uma vasta linha de produtos dedicados ao público infantil. Imagine os cuidados que a empresa tem na qualidade física de seus produtos e a preocupação com a sua imagem. Portanto, a engenharia está de parabéns, idem a criativa rapaziada de marketing. Por outro lado, a empresa é dez em termos de responsabilidade social, demonstrou que trabalha com muita habilidade questões sensitivas da sociedade como, por exemplo, a questão dos negros, dos deficientes físicos, etc. Tratou de assuntos delicados sem jamais pisar na bola.
Produtos
- Barbie
- Max Steel
- Hot Wheels
- Matchbox
- Polly Pocket