Meristema
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Em botânica chamam-se meristemas aos tecidos das plantas que asseguram o seu crescimento.
Os meristemas consistem em células indiferenciadas com capacidade de divisão contínua.
O primeiro meristema a aparecer, nas extremidades da radícula e dos cotilédones da semente, chama-se Meristema apical e é formado por células iguais. Mas estas células vão-se diferenciando em três tipos de meristema primário:
- A protoderme, a camada exterior, que dá origem à epiderme das folhas, caule e raizes jovens;
- O procâmbio, a camada seguinte, que vai dar origem ao xilema primário, ao floema primário e ao câmbio vascular (que dará origem ao xilema e floema secundários); e
- O meristema basal, que dá origem à medula e ao câmbio cortical (que, por sua vez, dará origem ao cortex - ou cortiça, no sobreiro - nas plantas que se tornam em árvores).
[editar] Meristema apical
Para além de promover a germinação da semente, os meristemas apicais continuam a actuar durante o crescimento da planta, por vezes promovendo a formação de gomos ou "rebentos", que podem dar origem a folhas ou ramificações do caule ou da raiz.
Os meristemas apicais secundários são formados por várias camadas de células, cujo número e forma são característicos das diferentes espécies. A camada exterior chama-se túnica e a interior, corpo. Nas monocotiledóneas, é a túnica que determina a forma da folha, enquanto que nas dicotiledóneas é o corpo que a determina.
Referência: Biology, 6th ed., por Neil A. Campbell e Jane B. Reece. Benjamin Cummings.