Microscópio eletrônico
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O microscópio eletrônico é um microscópio com potencial de aumento muito superior ao seu congénere óptico. Foi inventado em 1932 e vem sendo aperfeiçoado desde então.
A diferença básica entre o microscópio óptico e o eletrônico é que neste último não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons. No microscópio eletrônico não há lentes de cristal e sim bobinas, chamadas de lentes eletromagnéticas. Estas lentes ampliam a imagem gerada pela passagem do feixe de elétrons no material e projetam-na sobre uma tela, onde é formada uma imagem de pontos mais ou menos brilhantes (eletromicrografia ou micrografia eletrônica), semelhante à de um televisor em branco e preto.
Não é possível observar material vivo neste tipo de microscópio. O material a ser estudado passa por um complexo processo de desidratação, fixação e inclusão em resinas especiais, muito duras, que permitem cortes ultrafinos obtidos através das navalhas de vidro do instrumento conhecido como ultramicrótomo.
Existem três tipos de microscópio eletrônico básico:
- De transmissão - usado para a observação de cortes ultrafinos;
- De varredura (ou M.E.V.) - capaz de produzir imagens de alta ampliação para a observação de superfícies;
- De tunelamento (ou M.E.V.T.) - para visualização de átomos.