Miguel Arias Maldonado
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Miguel Arias Maldonado recebeu do Rei de Portugal em 12 de janeiro de 1646 mercê do hábito da Ordem de Avis pelos serviços prestados na conquista da atual Paraíba do Norte e outros serviços de valor, ininterruptamente, de 1580 a 1640.
Morreu no Rio de Janeiro em 21 de fevereiro de 1650 quanto tinha o cargo de Provedor da Santa Casa da Misericórdia, que exerceu aliás muitas vezes.
Nascera nas ilhas Canárias. Era um dos chamados «Sete Capitães dos Campos de Goitacazes», assim como João de Castilho Pinto.
Veio para a capitania de São Vicente, onde em 29 de dezembro de 1593 requereu ao capitão Jorge Correia uma sesmaria na baia de Angra dos Reis.
Casou com uma filha de Amador de Menezes, grande potentado do seu tempo. Depois de 1613 se mudou para o Rio de Janeiro. Em 1621 fez uma entrada ao rio Paraguai para comerciar pela via do rio Tietê.
Em 1623 era vereador pelo Rio de Janeiro. Em 1633 requereu ao capitão de Itanhaém Francisco da Rocha umas terras "detrás da serra de Angra dos Reis para o sertão, onde está um pico alto que chamam o Frade». Já era, na açtura, pai de Bento e de Leandro Soares Maldonado e de Catarina Pinto Machado.
Enviuvando, casou no Rio de Janeiro com Bárbara Pinto, filha de João de Castilho Pinto.
Um dos chamados «homens bons» da terra, adversário dos jesuítas, tinha grande prestígio e influência. Na sesmaria nos Campos de Goitacazes, concedida por serviços de mais de 25 anos na guerra, tinha currais. Deixou casas na cidade, algumas das quais doadas aos frades do Carmo.
Sua filha, Maria Maldonado, casou com Francisco Cabral.
