Mundo bipolar
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Durante quatro décadas, a ordem internacional marcada por uma bipolaridade: duas superpotências controlavam direta ou indiretamente inúmeros Estados abrigados em suas áreas de influência. De um lado, os Estados Unidos, como representantes do bloco capitalista e ocidental; de outro, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, como representante do bloco socialista e oriental. É claro que cada Estado que se associava a um desses blocos tinha seu governo e suas instituições. Mas sua autonomia ficava de certa forma limitada pelo jogo estratégico da superpotência que o dominava. Faziam parte desse jogo, por exemplo, as manobras que Estados Unidos e União Soviética articulavam para manter o bloco unido e sob o seu comando, ou para conquista Estados que estavam do outro lado. Assim, guerras, golpes ditatoriais e boicotes econômicos eram uma constante nos países submetidos a uma dessas potências. A bipolaridade, isto é, a divisão do mundo em dois pólos de poder antagônicos foi a característica mais marcante da Guerra Fria, sinônimo da disputa ideológica naquele momento.