Não-Me-Toque
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- Nota: Se procura pelas plantas, consulte não-me-toques.
Município de Não-Me-Toque | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Não-Me-Toque é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º27'33" sul e a uma longitude 52º49'15" oeste. Está a uma altitude de 514 metros.
Principais produtos agrícolas:
- Soja: 18.000ha;
- Milho: 5.500ha;
- Cevada: 5.000ha;
- Trigo: 4.000ha;
- Aveia: 10.000ha;
- Produção leiteira: 2.100.000 litros/mês;
- Suinocultura: 34.000 suínos para abate anual;
- Piscicultura: 7.000.000 alevinos/ano;
Índice |
[editar] História
As terras do hoje município de Não-Me-Toque, como em outros municípios da região, tiveram a presença de índios como primeiros habitantes nativos.
A partir de 1827, começaram a chegar na região do Planalto Médio elementos lusos, iniciando a atvidade pecuária nas grandes estâncias por eles instaladas.
Em meados do século XX, os italo-germânicos buscam na Colônia Nova do "Alto Jacuhy" (hoje Alto Jacuí) melhores condições de vida e nos lotes de terras adquiridos começam a dedicar-se à agricultura e à extração de madeira, bem como instalação de pequenas fábricas e casas comerciais, tornando Não-Me-Toque sede da Colônia do "Ato Jacuhy" (1900).
A religião e a educação foram sempre as molas propulsoras do pequeno povoado que passou à vila, fazendo parte das terras de Rio Pardo, Cruz Alta, para posteriormente tornar-se distrito de Passo Fundo e Carazinho.
Em 18 de dezembro de 1954 foi criado o município de Não-Me-Toque, sendo instalado em 28 de fevereiro de 1955.
A partir de 1949 começam a chegar os imigrantes holandeses e o município passa a ser o berço da imigração holandesa no Rio Grande do Sul.
[editar] A origem e troca do nome
Entre as várias versões que explicam a origem de "Não-Me-Toque" encontram-se:
- Um arbusto de tronco curto e recorto de espinhos, popularmente conhecido como "Não-Me-Toque", de nome científico Dasyphyllum spinescens (Less.) Cabrera, muito abundante na região na época da colonização italo-germânica.
- A expressão "não me toque nestas terras", ou "não me toque daqui" ditas por um fazendeiro português, referindo-se à sua grande fazenda, da qual nunca pretendia se desfazer.
Não-Me-Toque já foi conhecida como "Capital da lavoura mecanizada", pois nas décadas de 50 e 60 iniciaram-se aqui grande empreendimentos na agricultura tornando-a o maior potencial econômico da região.
Entre a variedade de culturas e a produção de boas sementes, o trigo foi considerado por muitos anos o "cereal rei" das plantações, inspirando os munícipes a optarem pela troca do nome de Não-Me-Toque para Campo Real (1971).
Depois de intensas campanhas, a população, através de um plebiscito, optou pela antiga denominação de Não-Me-Toque (1976).
[editar] Turismo
- Março: Páscoa Étnica e Expodireto Cotrijal;
- Abril: Baile do Alemão;
- Maio: Torneio de Laço (CTG Galpão Amigo);
- Junho: Noite Italiana Festijanta;
- Julho: Festa do Imigrante e Festival Municipal de Corais;
- Outubro: Ocktoberfest e Encontro Estadual de Corais;
- Dezembro: Baile do Chope do Clube União, Festa de São Nicolau, Rodeio Crioulo e Natal Étnico;
[editar] Economia
O município é sede da Expodireto Cotrijal, feira agrodinâmica de grande expressão à nível nacional e internacional, onde são realizados anualmente o Fórum Nacional da Soja e da Conferência Mercosul sobre Agronegócio.