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[editar] Sanção? ou Sansão?
[editar] Primeiro ato
Só vi pessoa tão forte e perseverante assim na história do antigo Testamento. Entendam-me se forem capazes: Ocorreu quando um homem de força bruta foi vencido pela perseverança de uma mulher persistente.
Alguns pensam que a força de Dalila estava na beleza, ou noutras cousas mais, contudo a força de Dalila estava na persistência. Ela disse tanto a Sansão: me dá, me dá, me dá, me dá, me dá, me dá, me dá, me dá, me dá, me dá; que o Sansão achou aquilo uma infantilidade que não o afetaria e a levou na brincadeira. Enganou-a algumas vezes, contando falsamente o seu segredo. Como Sansão disse “não dou”. Ela passou a dizer: você não me ama, você não me ama, você não me ama, você não me ama, você não me ama, você não me ama, você não me ama, você não me ama, você não me ama; e ufa: você não me ama?.
O pobre do Sansão era forte nos cabelos, mas um fraco da cabeça. Sansão tinha princípios, mas não tinha convicção dos seus princípios, ele passou a “cogitar” contar o “segredo”. Ora, se Deus lhe dá um “segredo”, uma “chave” poderosa e você quebra o voto contando o segredo, o segredo é posto em xeque. Se você põe pérolas na “mão” de porcos, eles se voltarão com o “poder” que está dentro daquela “urna do segredo” e usará contra que o havia doado/dividido a chave do poder. Sansão foi derrotado pelo poder da persistência. A persistência é uma arma poderosa contra os que não tem convicções.
[editar] Segundo ato
Comigo, tal técnica não poderia funcionar, pois ao contrário de Sansão, não guardo qualquer segredo para ser roubado por qualquer Dalila, não tenho qualquer força e na verdade me acho bem fraco, por isso, quando luto, me escondo sempre atrás de um General de guerra. Veja minha falha, sou um covarde. (rsrsrs) É bem verdade que algumas vezes sequer me envolvo na batalha, deixo meu General lutar por mim. Veja, não posso ser derrotado por Dalila, pois quem tem a força, no meu caso, é o General. E Dalila teria que derrotar o General para me derrotar, visto que só faço gritar (e olhe que ainda nem gritei) como Gideão, o resto deixo pra quem pode fazer, fazer. Contudo uma coisa aprendi com esse Gideão, não posso me calar, eu clamo: Pelo Senhor e pelo General.
Posso até guardar o silêncio por umas "sete voltas", mas depois que o General me permite, eu grito com todas as forças crendo que a muralha irá por terra. E sabe porque eu creio nisso? Porque aquele que foi visto com espada nua por Josué, não pertencia nem ao exército de Josué nem ao exército dos seus inimigos.
É a esse General a quem eu sigo, sirvo e me escondo. Eu só preciso gritar com todas as minhas forças, em honra ao General que lutará por mim, e as muralhas cairão. Apenas clamando ou "gritando" (aprendi com o André Koehne - desculpe André, não resisti à piada) ou batendo palmas, chamo a atenção para o pecado da pedofilia, ou outro que o meu Senhor já tenha estabelecido na sua santa palavra.
Você pensa que estou me referindo a Bíblia? Ledo engano, isso nada tem com religião. É outra palavra “santa” que ainda não foi escrita, mas que é tão bem redigida quanto a Bíblia Sagrada, a palavra burilada na minha cabeça: “a minha consciência”.
Com esse peso não vou dormir: pedofilia é crime, sim.
[editar] Terceiro ato
Quer ouçam quer deixem de ouvir, arrepende-te ó Nínive, pois próximo está o dia do Senhor, o Juiz que julgará toda a terra. E Nínive se arrependeu, e o profeta se aborreceu porque Deus foi misericordioso e não trouxe ira sobre aquele povo.
O profeta Jonas pasme, ficou aborrecido porque o povo de Nínive se arrependeu e Deus teve misericórdia do povo. Olha mais ou menos o que ele disse: Viu Senhor, porque eu não queria falar praquele povo! Eu sabia que tu eras um Deus bondoso e mesmo tu tendo dito que destruiria o povo, assim que eles se arrependessem tu terias misericórdia.
Jonas achou que ficou a toa no ventre do peixe, visto que Deus não fez a destruição que se dispôs fazer, contudo teve misericórdia contra Nínive, pois se arrependeu, mas pesou a mão contra Jonas, porque se calara.
Eu não me calarei: pedofilia é crime.
[editar] Quarto ato
Caso o pedófilo se arrependa, não terá vindo misericórdia de Deus sobre ele? Na verdade quereria eu que todos os pedófilos fossem destruídos, é por isso que digo que isso nada tem com religião, pois não é bem essa a vontade de Deus, mas a minha vontade.
Entretanto o que posso esperar de mim, tenho tantos defeitos quanto Jonas. O bem que aprendo dessa história é que um homem defeituoso e cheio de falhas como Jonas, como eu ou como você, pode ser instrumento contra o pecado. Basta que não fujamos, nem nos calemos:
Pedofilia é crime.
[editar] Quinto ato
Arrepende-te tu ó pedófilo enquanto Deus te dá chance.
Quanto a mim, saibam os demais,
Não concordarei nem darei meu consentimento para tal maldade do homem.
E rogo ao poderoso Deus que não me permita cruzar com a oportunidade de pôr minhas mãos sobre tais monstros, pois em minha carne não há honra, nem bondade, nem boas qualidades; sei que sou nascido novo para o revestimento da justiça, contudo Deus sabe das minhas limitações como sabia das limitações de Jonas, Deus sabe que meu espírito é novo, mas que a carne ainda é a “velha” e “fraca” (ou seria forte?) - que milita contra o espírito.
Quero que o espírito ganhe essa batalha contra a carne, mas o velho homem é dotado de muitas habilidades que não se orgulha o novo homem. Para que o velho homem não ressuscite, clamo distância de tal "agremiação"; apesar de interiormente reconhecer um desejo pecaminoso de cruzar com “doce” oportunidade. Que por crer em Deus e assim clamar, sei que me poupará. Distância...
Mas se Deus mandasse eu destruir uma agremiação pedófila, eu diria: Eis-me aqui.
O que me desagrada é que poderia ocorrer o que ocorreu com Jonas; houvesse arrependimento e não fosse permitida a destruição. Por isso ando fugindo de Nínive, pois não quero que ela se arrependa, quero destruição.
[editar] Sexto ato
Contudo Deus não quer bem assim, bem sei: quer arrependimento. E se houver arrependimento, sei que também haverá misericórdia.
Quem sou eu, pobre vaso de barro, para contestar os desígnios do Oleiro. Pode um santuário de barro pedir ao grande Arquiteto para seguir os planos da obra criada? Teria o homem alguma capacidade de dar conselhos ao Mestre? O pescador Pedro tentou e foi repreendido, pois nisto não havia sabedoria: era pedra (Pedro) de tropeço. Teria eu condições de contestar a vontade do Pai?
[editar] Sétimo ato
Longe de mim tal imundície.
Longe de mim Nínive, é o meu desejo. Entretanto, como o Pai insiste que eu clame no meio da cidade, então clamarei como Jonas, mesmo contra a minha vontade:
Ainda numa quarentena a cidade pedófila será subvertida! Arrepende-te enquanto há tempo para o arrependimento, pois finda a quarentena, a mão do Senhor virá subverter. Os muros serão derrubados, e a vergonha virá, e as dores serão contínuas. Faz como fez Nínive, arrepende-te, pois assim seria feita a vontade do General e não a do soldado. Ou não te arrepende para a “alegria” dos soldados, que terão a “permissão” do General.
Quanto a mim, procurarei uma aboboreira para o meu enfado, quando da misericórdia do Senhor, isso se o arrependimento vier.
Senão, eis-me aqui Senhor. Tenho uma espada afiada...
Posso ir à batalha?
[editar] Sýnopsis
Aos que entenderam, tenham paciência, sou apenas um soldado que sequer pode usar a espada.
[editar] Dedicatória
As Dalila’s e afins wiki.
[editar] Personagens dessa Peça
- Jonas, o profeta
- Dalila,a perseverante
- Sansão, o fraco
- Nínive, a cidade do pecado
- Gideão, o homem valente que ganhou a batalha no grito
- Josué, o general que ganhou a batalha no grito
- General, a nenhum exército pertence não ganha nada no grito e tem uma espada nua nas mãos
- Soldado, o que deveria gritar mas está enfadado sob a aboboreira porque queria usar uma espada nua
