Parada do orgulho LGBT
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A Parada do orgulho GLBT é uma manifestação que ocorre anualmente desde 1996 em São Paulo em busca da igualdade para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
A Parada do Orgulho GLBT de São Paulo entrou para história em 2004, pois passou a ser a maior marcha deste tipo no mundo. De acordo com as estimativas da Polícia Militar de São Paulo, mais de um milhão e meio de pessoas (GLBT, juntamente com seus amigos e amigas simpatizantes e mais algumas pessoas curiosas passando no local), participaram do evento. As principais reivindicações do Movimento Homossexual Brasileiro neste ano continuaram sendo o direito ao casamento no civil e o fim da discriminação e homofobia. O lema da parada de 2004 foi "Temos Família e Orgulho".
Já a edição de 2005 levou entre 1,8 milhão (dados da polícia local: estimativa de assistência às 17:00 locais) e 2,5 milhões (dados dos organizadores: estimativa de participantes durante toda a parada) de pessoas preenchendo por completo a Avenida Paulista em São Paulo. Em 2005 o tema foi "Parceria Civil Já: Direitos Iguais, Nem Mais Nem Menos".
Nas edições mais recentes da Parada do Orgulho GLBT, ocorrem eventos diversos nos dias antecedentes e posteriores ao evento principal.
Em Portugal o termo utilizado para o mesmo tipo de evento é Marcha do Orgulho.
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[editar] Outras manifestações no Brasil
No Brasil ocorrem eventos de promoção da igualdade para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros em diversas cidades, sempre em datas diferentes umas das outras. O número de paradas gays está aumentando a cada ano no Brasil. Muitas cidades pequenas (inclusive cidades do interior) também estão organizando as suas paradas. Juiz de Fora é uma cidade promissora em manifestações desse gênero. A cidade realiza todos os anos, sempre no mês de agosto, o concurso Miss Brasil Gay. Reúne milhares de pessoas nas ruas da cidade. O evento é organizado pelo MGM (Movimento Gay de Minas).
[editar] Críticas
As doações e investimentos públicos em paradas de orgulho gay por parte de prefeituras, governos estaduais e governo federal não são bem vistas por toda a população.
Por outro lado, algumas pessoas envolvidas na militância LGBT afirmam que algumas paradas estão cada vez mais priorizando o lado festivo e se esquecendo do lado reinvidicativo.