Parauapebas
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Município de Parauapebas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Parauapebas é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 06º04'03" sul e a uma longitude 49º54'08" oeste, estando a uma altitude de 18 metros. Sua população estimada em 2004 era de 110 519 habitantes. No final da década de 60, pesquisadores descobriram a maior reserva mineral do mundo, no Sudeste do Pará, às margens da PA 275. Anos depois o Governo concedeu à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) o direito de explorar minério de ferro, ouro e manganês no local, antes habitada por índios Xikrins do Catetté e remanescentes do Ciclo da Castanha.
Em 1981, deu-se início da implantação do Projeto “Ferro Carajás”. No vale do rio Parauapebas começou a ser construída a Vila de Parauapebas. A notícia da construção do núcleo de Parauapebas provocou um intenso deslocamento de pessoas para a área. Em pouco tempo, entretanto, o povoado do Rio Verde, apesar das condições inferiores em relação aos padrões do núcleo projetado, superou a população, e o movimento comercial também ocorreu no início, justamente no Rio Verde, local onde o núcleo urbano surgiu espontaneamente. A vila que havia sido projetada para atender 5.000 habitantes, segundo dados do IBGE, já estava com 20.000 habitantes.
Os 160 km de poeira e buracos ligando a vila de Parauapebas a Marabá, município mãe, e daí ao mundo, foi o caminho por onde chegaram os primeiros imigrantes. Gente de todo o país, atraída pela grande oferta de trabalho e esperança de riqueza fácil.
Chegaram fazendeiros, madeireiros, garimpeiros e pessoas recrutadas para trabalhar no Projeto Ferro Carajás. Próximo à rodovia começaram a surgir as construções das primeiras casas e barracas, dando início ao povoado de Rio Verde. Que mais tarde se tornaria um dos maiores bairros da cidade.
O município de Marabá, que administrava o povoado de Rio Verde e a CVRD construíram um núcleo urbano ao lado do povoado para abrigar os funcionários que iriam trabalhar nas obras da Estrada de Ferro que ligaria o Pará ao Maranhão. A empresa iniciou ainda as construções da Escola Euclides Figueiredo, delegacia, hospital, prédio da administração e a rede elétrica.
Em 1983 o Grupo Executivo das Terras do Araguaia – Tocantins (GETAT) distribuiu lotes agrícolas e usou máquinas para abrir as ruas do Rio Verde, onde já estava se organizando um comércio.
No ano de 1984, garimpeiros de Serra Pelada invadiram o povoado para obrigar o Governo a lhes dar o direito de explorar o ouro da Serra Pelada.
Em 1985, deu início a luta pela emancipação política da região. Parauapebas pertencente à Marabá, só teve autonomia administrativa, depois de quatro anos de movimentos favoráveis ao desligamento político de Marabá, em 1988. A vila por meio de plebiscito tornou-se município a partir da Lei Estadual nº 5.443/88 de 10 de maio de 1988.
No mesmo ano (1985) o presidente José Sarney inaugurou a Estrada de Ferro Carajás. A partir daí o trem passou a trazer pessoas de todos os estados para a região, que se tornou Parauapebas. Portanto, com a emancipação, no ano de 1989 a cidade teve sua primeira eleição para prefeito.
De 1981 a 2004, a população de Parauapebas cresceu mais de 10 vezes chegando no número de 110.000 habitantes. O número de eleitores cresceu 2,7 vezes entres os anos de 1989 e 2004, passando de 23.733 para 63.496 eleitores, uma média de crescimento anual de 6,8%.
Se comparado às taxas médias de crescimento anual da população ao nível Brasil, Pará e Parauapebas, no período de 2001 a 2004, se observa que o município cresceu 8,9%, mais do que o país e o estado que ficou com as marcas de 1,3% e 2,0% respectivamente.
São muitas as causas que fazem de Parauapebas este pólo de atração populacional: A exploração mineral de ferro, ouro, manganês e cobre; O processo de colonização e reforma agrária; A baixa qualidade de vida das regiões vizinhas.
Apesar do grande fluxo migratório, Parauapebas vive uma nova fase de construção da cidadania: com mais saúde e educação. Participação popular é o lema de todos à exuberante Parauapebas.
Agora em 2005, Parauapebas completa 17 anos. Uma cidade jovem que durante todos estes anos teve um grande e importante desenvolvimento, tornando-se um dos municípios mais importantes da Amazônia.
Atualmente, a cidade é composta por pessoas vindas de diferentes partes do Brasil. São maranhenses, goianos, tocantinenses, mineiros, gaúchos, paulistas, capixabas etc. que migraram para a região em busca de trabalho e de uma vida melhor.
[editar] Economia
Atividade mineradora - Representadada principalmente pela Mina de Ferro de Carajás, explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A exploração do minério de ferro representa a principal fonte de recursos do município empregando cerca de 8 mil pessoas diretamente e cerca de 20 mil indiretamente. Além da exploração do minério de ferro possui destaque a exploração do minério de manganês e dos garimpos de ouro.
Atividade pecuária - Realizada em geral de maneira extensiva em diversas propriedades rurais de médio porte.
Atividade agrícola - A atividade agrícola no município de Parauapebas é pouco expressiva e é quase em sua totalidade desenvolvida em pequenas propriedades familiares.
Comércio - A cidade possui dois centros comerciais expressivos. Um deles se localiza no bairro Rio Verde nas proximidades da Rua Curió (também conhecida como Rua do Comércio) e o outro se localiza distribuido por todo o bairro Cidade Nova.
Outras - Desenvolve-se também na cidade as indústrias: extrativista vegetal, pesqueira, movelaria e beneficiamento de produtos agrícolas. Além destas, a cidade possui um mercado municipal e uma feira agrícola permanente.
- Recursos minerais
Minério de Ferro sob a forma de hematita, alcançando 68% de Fe. Minério de Manganês, cobre e ouro.
Possui uma área de 7077,269 km².