Pedagogia da compreensão existencial
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A Pedagogia da compreensão existencial, também chamada de metodologia CSA (conhecer-sentir-agir), consiste em uma metodologia criada pelo psicólogo e educador português radicado no Brasil, Leonel Correia Pinto, cujas bases teóricas encontram-se no existencialismo, na gestalt e na fenomenologia. A metodologia foi publicada em dez cadernos de educação pela imprensa universitária da Universidade Federal do Ceará. Foi implementada em escolas de Fortaleza, CE e difundida academicamente através do curso de pós-graduação latu senso de mesmo nome.
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[editar] CSA
Segundo Pinto, o ser humano nasce com os três esquemas mentais conhecer, sentir e agir em perfeito equilíbrio, porém, o desenvolvimento individual, as interações com o outro e com o meio, vão desequilibrando e fazendo com que cada indivíduo tenha uma hierarquização dos três esquemas. Desta forma, algumas pessoas tendem a ser mais propensas ao conhecimento, sendo consideradas mais racionais e menos emotivas. Enquanto outras são mais sentimentais, ou emotivas. Já outras têm como característica predominante a atividade. Cada indivíduo se caracteriza pelo esquema mais alto da sua hierarquia individual, em contraste com o esquema mais inferior. Segundo a compreensão existencial, o indivíduo deve buscar retomar o equilíbrio, de maneira que os três esquemas atuando harmoniosamente, para desta forma, embora havendo a hierarquia, a diferença entre eles seja pouco significativa. Por outro lado, a metodologia sugere que o indivíduo busque o auto-conhecimento para compreender seu estado CSA e sobre ele atuar.
[editar] 10 Psicomovimentos
- EXP: Ativar a experiência prévia
- DSC: Exercer o dar-se conta
- COI: Ir às coisas mesmas (à essência)
- VAR: Variar sistematicamente através da imaginação todos os aspectos da coisa mesma, até atingir seu significado originário.
- RET: Retomar (e fazer retomar) as representações.
- CSA: Integrar o conhecimento, a sensibilidade e a ação.
- POS: Elaborar as situações difíceis para positivá-las.
- LIN: Manifestaro publicamente as descobertas pessoais e realizar a análise da linguagem.
- CPQ: Trabalhar em situação aqui-agora, consciente do como e do para quê.
- FRU: Deixar fruir a espontaneidade nas situações resolvidas (ou fechadas)