Poluição luminosa
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De todas as formas de poluição que degradam nosso meio ambiente, a menos conhecida, mas não menos perniciosa, é a poluição luminosa. Ela se origina principalmente do excesso de luz emitida por luminárias mal desenhadas que espalham sua luz horizontalmente e para cima. Essa luz extra em nada contribui para a iluminação noturna útil, uma vez que a única luz que realmente importa é aquela dirigida para o solo.
A poluição luminosa ocorre sem necessidade, é um problema de solução tecnicamente simples e está causando enormes danos a um bem que é de todos. A solução do problema NÃO é apagar a luz das cidades, mas cuidar para que a iluminemos corretamente, enviando luz apenas para as áreas que queremos e precisamos enxergar, sem desperdício de luz e energia. Se cada dispositivo de iluminação fosse criado com o cuidado de aproveitar toda a luz gerada, dirigindo-a para baixo, os níveis de poluição luminosa e o desperdício de energia elétrica cairiam mais de 80 por cento.
Os efeitos da poluição luminosa são: alteração dos ciclo natural de plantas e animais, desorientação de animais migratórios, no homem causa estresse, insônia, distúrbios comportamentais; altera a polinização das plantas; altera os ciclos do plâncton marinho, afeta a alimentação das outras espécies marinhas que habitam ao redor da orla marinha; cria barreiras visuais que restringirão a possibilidade de circulação de pequenos mamíferos; desnorteia espécies de aves migratórias, altera os percursos tradicionais, ainda colabora para que os pássaros fujam das cidades assustados com os focos luminosos; causa mortalidade de aves que perdem a orientação ou chocam com os obstáculos devido ao excesso de luz, ou, atraídas, pode ocorrer que sobrevoem sem parar em torno da luz até que caírem pelo cansaço. Uma das conseqüência mais danosas é o desperdício de energia elétrica. Com luminárias mal projetadas muita luz é perdida para o espaço. Se esta luz fosse direcionada para as áreas de interesse poderíamos reduzir a potência total das lâmpadas com a conseqüênte economia de energia (menos poluição nas usinas térmicas e menos áreas alagadas por usinas hidroelétricas).
O termo é freqüentemente confundido com poluição visual.
Alguns links sobre o assunto: [1] [2] [3] [4]