Praça-forte de Almeida

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	Construção	()
	Estilo
	Conservação
	Homologação (IPPAR)	N/D
	Aberto ao público

A Praça-forte de Almeida localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito da Guarda, em Portugal.

Índice

1 História
- 1.1 Antecedentes
- 1.2 Da Guerra da Restauração aos nossos dias
2 Características
3 Ligações externas

[editar] História

[editar] Antecedentes

Ver artigo principal: Castelo de Almeida.

[editar] Da Guerra da Restauração aos nossos dias

A atual estrutura remonta ao século XVII, no contexto da Guerra de Restauração da independência, quando pela sua posição estratégica foi transformada em uma Praça-forte. Iniciada em 1641 pelo Governador Militar da Beira Álvaro Abranches, as suas obras monumentais só estariam concluídas em final do século XVIII com o Conde de Lippe.

Estrutura chave durante os repetidos conflitos sucessórios no século XVIII, no contexto da Guerra Peninsular foi entregue por ordem governamental ao exército napoleônico sob o comando do General Junot em fins de 1807. Devolvida ao domínio de Portugal, foi novamente cercada por tropas francesas, agora sob o comando do general André Masséna (agosto de 1810). Sob o fogo da artilharia inimiga, o paiol de pólvora explodiu arrasando o velho castelo medieval e parte da vila, matando e ferindo mais de 500 pessoas. As brechas abertas nas muralhas pelo impacto da explosão forçaram capitulação da praça que passou a ser guarnecida pelos franceses. Poucos meses mais tarde, sofreria novo sítio, agora por tropas inglesas. Acuados, os defensores franceses conseguiram se retirar, explodindo a praça atrás de si.

Bem conservados, os seus baluartes remanescentes, podem ser vistos na atualidade.

[editar] Características

A fortificação, no formato de um polígono hexagonal, com seis baluartes e seis cortinas com revelins, é integrada por canhoneiras, plataformas, e flancos de bastiões, num perímetro abaluartado que atinge 2.500 m. As muralhas são revestidas de cantaria e cercadas por fossos e caminhos cobertos. Uma Praça de Armas, esplanadas, quatro portas de acesso, quartéis para tropas, paióis, depósitos, e oficinas completam o conjunto monumental.