Pragal (Estação de caminho-de-ferro)
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Estação do Pragal
Materializada que foi pela Rede Ferroviária Nacional REFER EP, em 1999, a importante ligação em falta entre as linhas ferroviárias a norte e a sul do Rio Tejo, a paisagem na margem sul engloba uma nova linha-férrea e seis estações (Pragal, Corroios, Foros de Amora e Fogueteiro, Coina e Penalva).
Quem de Lisboa parte rumo à margem sul, atravessando a linha ferroviária instalada na Ponte 25 de Abril e o túnel que se lhe segue (Túnel do Pragal), chega à Estação do Pragal, que juntamente com a interface, entrou ao serviço comercial regular de passageiros em 30 de Julho de 1999.
A obra compreendeu a execução do edifício da estação, de um parque de estacionamento subterrâneo e de interfaces com os outros modos de transporte nomeadamente autocarros, táxis, transporte individual e futuramente com o Metropolitano Sul do Tejo, para o qual foi reservado um corredor específico no mesmo nível das plataformas de passageiros.
O valor do investimento, ascendeu a 26 milhões de euros.
O edifício da estação desenvolve-se em patamares integrados, estando o átrio principal localizado sob as vias férreas e plataformas de passageiros, o acesso é feito através de escadas mecânicas e ainda por elevadores, não existindo barreiras arquitectónicas à circulação de pessoas com mobilidade reduzida.
A estação dispõe ainda de 40 lojas, que ocupam uma área de cerca de 1 350 m2.
O parqueamento automóvel individual tem capacidade para cerca de 1 900 viaturas, dos quais cerca de 700 são em auto-silo de onde se tem acesso directo à estação.
A funcionalidade do espaço, acessibilidade e atractibilidade são elementos que estiveram na base da concepção do espaço da estação, por forma a torná-la um espaço privilegiado de interligação entre a infra-estrutura e o cidadão, espaço de vivência nos núcleos urbanos em que se insere.
Integrada num conjunto homogéneo que constituiu a Travessia Norte-Sul, a estação à semelhança das outras lançou um novo estilo, associando a arte pública ao caminho-de-ferro. Painéis de azulejos e esculturas interiores e exteriores, dos artistas plásticos Bartolomeu Cid, Charters de Almeida, Francisco Simões e José Santa Bárbara, são visíveis por toda a estação.
De igual modo, existiu a preocupação de contemplar espaços verdes na envolvente das estações.
A Estação do Pragal, possui serviço suburbano e de longo curso.