Rafael Correa
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Presidente do Equador | |
Vice-Presidente | Lenín Moreno |
Precedido por: | Alfredo Palacio |
Data de nascimento: | 6 de abril de 1963 |
Local de nascimento: | Guayaquil, Equador |
Primeira-dama: | Anne Malherbe |
Partido político: | Alianza PAIS |
Rafael Vicente Correa Delgado (Guayaquil, 6 de abril de 1963) é economista, político e o atual presidente do Equador.
Criado numa família de classe média na cidade portuária de Guayaquil, Correa ganhou bolsas para estudar na Europa e nos Estados Unidos. Economista, foi assessor do ex-presidente Alfredo Palacio durante suas funções como vice-presidente. Depois, foi ministro de Economia e Finanças no início da gestão de Palacio na presidencia, entre abril e agosto de 2005, após a destituição de Lucio Gutiérrez. Renunciou ao cargo por discordar da política presidencial.
Durante sua gestão propôs uma postura nacionalista, oposta aos organismos multilaterais como o Banco Mundial e o FMI, e a favor de uma maior participação do Estado na exploração do petróleo.
No início de setembro de 2006, aparecia em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, passando para a liderança das pesquisas no início de outubro. Candidato à Presidência da República pelo movimento Alianza PAIS (Patria Altiva i Soberana), obteve 22% dos votos nas eleições de 15 de Outubro, ficando atrás do magnata da banana Álvaro Noboa (27%). No segundo turno disputado em Novembro obteve 56,67% dos votos válidos, contra 43,33% de Noboa. Correa Tomou posse no dia 15 de janeiro de 2007 para um mandato de 4 anos. Participaram da posse políticos como os presidentes da Bolívia Evo Morales e da Venezuela Hugo Chávez, seus principais aliados no exterior, além de Luís Inácio Lula da Silva do Brasil, Michelle Bachelet do Chile e Mahmoud Ahmadinejad do Irã.
[editar] Proposta de governo
Correa propõe renegociar a dívida externa, rever contratos petrolíferos (inclusive com a Petrobrás), não renovar a concessão de uma base usada por militares dos EUA e convocar uma Assembléia Constituinte para reduzir a influência política sobre o Judiciário e obrigar os deputados a viverem nos pequenos distritos eleitorais que representam. Também é contrário à assinatura de um tratado de livre-comércio com os EUA, pois prefere aderir à Alba, uma iniciativa de Chávez que reúne aliados como Cuba. Poucas semanas antes da posse, o segundo maior partido do Equador decidiu apoiá-lo, de modo que Correa terá uma ligeira maioria parlamentar, que possibilitará convocar a Constituinte.
[editar] Ideias políticas
Correa escreveu vários documentos contra a dolarização, a qual qualificou como um erro técnico, ao eliminar a política monetária e cambial. Uma vez em campanha eleitoral, devido ao respaldo de certos setores favoraveis a dolarização, suavizou o discurso e aceitou mante-la.
Alguns analistas o identificam com a denominada "esquerda progressista e nacionalista" de Chávez e Morales, ainda que Morales fosse um sindicalista e Chávez um militar, antecedentes históricos muito diferentes dos de Correa; que se auto-define como um "humanista cristão de esquerda" e propoe uma política soberana e de integração regional na linha bolivariana. Sua orientação política é inspirada pela Doutrina Social da Igreja, e a filosofía do Humanismo Cristão; apesar de amplo apoio de partidos de esquerda e de movimentos sindicalistas e indígenas, Correa pende para um conservadorismo católico.
Manifestou diversas vezes sua admiração pelo presidente da Venezuela Hugo Chávez, com quem tem certa amizade. Na campanha eleitoral, o então candidato disse ser amigo de Chávez, e qualificou o presidente estadounidense George W. Bush como 'tremendamente torpe'. Provavelmente manterá boa relações com os governos de esquerda da América Latina, Argentina, Brasil, Chile, Uruguay, e Perú. Como Presidente eleito, visitou Brasil, Bolivia, Perú, Argentina e Chile.
Precedido por Alfredo Palacio |
Presidente do Equador 2007 — atualidade |
Sucedido por — |