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Ponte Internacional Maua
--~~~~''Esta ponte sobre o Rio Jaguarão entre Brasil e Uruguai foi construída entre 1927 e 1930 em conseqüência de um tratado firmado em 1918 entre os dois países. A ponte se situa entre as cidades de Jaguarão, às margens do rio de mesmo nome, e Rio Branco, no Uruguai. Foi a obra de maior porte construída até então, quer pelo Brasil, quer pelo Uruguai. Em 1825 o Uruguai foi incorporado ao Brasil com o nome de Província Cisplatina. Porém os denominados Trinta e Três Orientais, conduzidos por Lavalleja, proclamaram a independência e dois anos depois expulsavam do território as forças expedicionárias brasileiras. Um ano depois, por influência do Ministro da Inglaterra, Brasil e Inglaterra concordaram em reconhecer a República Oriental do Uruguai que teve sua Constituição aprovada em 1830. Restou, entretanto, uma dívida pouco maior do que 5 milhões de pesos-ouro em favor do Brasil. Na verdade o Brasil nunca pensou efetivamente em cobrar essa dívida. Para resolver a situação, estabeleceu-se em 22 de julho de 1918 um tratado que fixou o valor da dívida e estipulou que o pagamento uruguaio seria feito indiretamente mediante a construção de uma ponte internacional sobre o Rio Jaguarão e a organização de um Instituto do Trabalho. Dessa forma o Uruguai também se beneficiaria pelo escoamento mais fácil dos produtos de ambos os países. A criação do Instituto sofreu diversas alterações e chegou-se à conclusão de que não poderia funcionar satisfatoriamente na dependência de dois governos. Resolveu-se então dar outro destino à soma reservada para aquela finalidade. Creditou-se a parcela necessária às obras do prolongamento da Estrada de Ferro que parava em Passo de Barbosa a 60 Km da fronteira, cuja execução foi confiada ao Cel.Julio Caetano Horta Barbosa. Do lado uruguaio, ligar-se-ia a estação de Treina y Tres, distante 120 Km da fronteira, até a cidade de Rio Branco. Ainda sobrava uma pequena quantia assegurando ao negociador brasileiro, que era o Ministro Helio Lobo, a assinatura de convênio em 16 de fevereiro de 1928. A diferença em dinheiro ficaria reservada para custear com os juros correspondentes as visitas recíprocas dos embaixadores dos dois países com o objetivo de aproximar suas pátrias. Como consequência, a dívida uruguaia contribuiu para a aproximação comercial dos dois países pela integração de suas redes ferroviárias e proporcionou meios de intensificar intercâmbio dos respectivos representantes oficiais. A Construção Para que a obra pudesse ser posta em concorrência foram criadas em 1919 duas comissões internacionais dependentes dos Ministérios das Relações Exteriores dos dois países. Da parte do Brasil foram escolhidos o Marechal Gabriel Pereira de Souza Botafogo, o Major Eng. José Ribeiro Gomes e o Capitão Eng. José Vicente de Araújo e Silva. Da parte do Uruguai foram nomeados os Eng. Virgilio Sampognaro e Quinto Bonomi. As duas comissões definiram o eixo da ponte, fizeram o anteprojeto e abriram concorrência para a execução. A mesma comissão julgou as propostas apresentadas até o fim de 1926. A firma brasileira E. Kemnitz & Cia. foi a vencedora da concorrência com valor dado em libras esterlinas. O contrato foi assinado em 21 de março de 1927. O Ministério de Obras Públicas do Uruguai ficou com incumbência de dirigir a construção e nomeou para seu diretor o Eng. Quinto Bonomi e como o ajudante o Eng. Roque Aita . Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil nomeou como representante para efeito de acompanhamento dos trabalhos o Eng. M. J. Moreira Fisher a quem se deve grande parte da divulgação técnica da obra. A firma empreiteira comprometeu-se a realizar a construção no prazo de 18 meses. Entretanto, divergências entre os dados do projeto oficial e o terreno encontrado ocasionaram demoras e a obra só pôde ser concluída em 44 meses. A obra foi oficialmente recebida em 14 de novembro de 1930 e inaugurada a 20 do mesmo mês. RENATO JAGUARAO''
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