Roda do Ano
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A Roda do Ano Celta (incompleto)
A concepção de tempo dos pagãos (O termo pagão significa: povo dos bosques) e principalmente a dos Celtas era um tanto quanto diferente da atual. O tempo era para eles não linear, mas circular, cíclico; há também o calendário, que era para eles lunar, enquanto que o nosso é um calendário solar.
Originários da tradição celta, os sabbaths ocorrem oito vezes ao ano, ou seja, duas vezes a cada estação. Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
A cada uma delas deu-se um nome:
Sabbat | Oito
datas Festivas |
Data
- Norte |
Data
- Sul |
Samhain | Fim
e Início de um Novo Ano |
31 de
Outubro |
30 de
Abril |
Yule | Solstício
de Inverno |
21 de
Dezembro |
21 de
Junho |
Imbolc | Festa
do Fogo (Luz, Sol) – Noite de Brigit |
1º
de Fevereiro |
1º
de Agosto |
Equinócio
de Primavera |
Ostara
ou Spring – Festa da Fertilidade |
21 de
Março |
21 de
Setembro |
Beltane | A Fogueira
de Belenos - Beltane |
1º
de Maio |
1º
de Novembro |
Midsummer | Solstício
de Verão |
21 de
Junho |
21 de
Dezembro |
Lughnasadh | Festa
da Colheita |
1º
de Agosto |
1º
de Fevereiro |
Mabon | Equinócio
de Outono |
21 de
Setembro |
21 de
Março |
A Roda do Ano
Samhain (pronuncia-se Sau-in) A Roda do Ano começa com Samhain, que também é conhecido como Hallowe'en ou All Hallows Eve (Véspera do Dia de Todos os Santos). Esse é o Ano Novo celta, quando o véu entre os mundos da vida e da morte fica aberto. Samhain é o festival dos mortos, quando os Pagãos lembram daqueles que partiram antes e reconhecem o mistério da morte. Como Pagãos, nós celebramos a morte como uma parte da vida.
(Nota: 1. "sau-in" é uma adaptação da pronúncia de "sow-in", sendo esta para falantes da língua inglesa. 2. as datas entre parênteses referem-se ao hemisfério sul.)
Yule (pronuncia-se Yula; forma arcaica de Geola)
Yule é a época do Solstício de Inverno, quando a Criança do Sol renasce, a qual é uma imagem do retorno de toda nova vida através do amor dos Deuses. Os escandinavos tinham um Deus chamado Ullr, e dentro da Tradição Nórdica, Yule é considerado o Ano Novo.
Imbolc Imbolc
Imbolc, também chamado Oilmec e Candlemas ("Candelária"), celebra o despertar da terra e o crescente poder do Sol. Muitas vezes, a Deusa é venerada em seu aspecto de Virgem da Luz e seu altar é decorado com galanto (Galanthus nivalis, cujas flores surgem quando ainda há neve no chão — N. T.), que anuncia a primavera.
Equinócio de Primavera, tambem chamado de Ostara Ostara
Agora noite e dia são iguais. O Sol aumenta em poder e a terra começa a florescer. Na época do Equinócio de Primavera, os poderes da fase de armazenamento do ano são iguais aos da escuridão do inverno e da morte. Para muitos Pagãos, o jovem Deus, com seu chamado de caça, mostra o caminho com dança e celebração. Outros dedicam essa época do ano a Eostre, a Deusa anglo-saxã da fertilidade.
Beltane Beltane
Os poderes da luz e da nova vida agora dançam e movem-se através de toda a criação. A Roda continua a girar. A primavera dá lugar à primeira floração plena do Verão e os Pagãos celebram Beltane com a dança da fita, simbolizando o Sagrado Casamento entre Deusa e Deus.
Solstício de Verão, Litha Litha
No Solstício de Verão ocorre o festival de Midsummer, algumas vezes chamado Litha. O Deus em seu aspecto de luz está no auge de seu poder e é coroado como o Senhor da Luz. É uma época de fartura e celebração.
Lughnasadh (pronuncia-se Lu-nassa) Lughnasadh
Lughnasadh, também chamado Lammas, é o tempo da colheita do trigo, quando os Pagãos colhem o que plantaram, quando celebram os frutos do mistério da Natureza. Em Lughnasadh, os Pagãos dão graças pela generosidade da Deusa em seu aspecto de Rainha da Terra.
Equinócio de Outono tambem chamado de Mabon Mabon Dia e noite tornam-se iguais. À medida que as sombras aumentam, os Pagãos vêem as faces mais sombrias de Deus e Deusa. Para muitos, esse rito honra a velhice e a aproximação do inverno.
Samhain
A Roda gira e volta a Samhain, o festival dos mortos, quando encaramos os Deuses em seus aspectos mais terríveis. Essa não é uma época de medo, mas um tempo para entender, de forma mais profunda, que vida e morte são parte de um todo sagrado.
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