Rodrigo Octavio Filho
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Rodrigo Otávio Filho - Rodrigo Octavio de Langgaard Meneses Filho - (Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1892 — 2 de abril de 1969), foi um advogado, poeta e escritor brasileiro.
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[editar] Biografia
Filho de Rodrigo Octavio de Langgaard Meneses, também Imortal da ABL (Cadeira 35, da qual foi o fundador), e de Maria Rita Pederneiras de Langgaard Meneses, estudou no Colégio Pedro II (então nominado Ginásio Nacional) e no Colégio Alfredo Gomes – tradicionais da então capital do país.
Bacharel em Letras (1909), formou-se em Direito em 1914, exercendo a advocacia. Junto ao pai, fundou a Revista Jurídica, estreando na literatura no ano de 1922, com seu primeiro livro poético “Alameda Noturna”, filiado ao “penumbrismo” – que definia como sendo uma atitude, uma emoção – expressão criada por Ronald Couto. Foi colaborador em diversas publicações literárias e jornais.
Integrou o Instituto dos Advogados do Brasil , o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e o Clube dos Advogados. Delegado brasileiro no Conselho Interamericano das Câmaras de Comércio e Produção (em 1948 e 1950), participou de diversas entidades, como o Pen Club do Brasil (como fundador), Sociedade Felipe d’Oliveira, Sociedade Brasileira de Geografia, etc. Era membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
[editar] Bibliografia
Autor de numerosas conferências e ensaios, os principais livros de Rodrigo Otávio Filho são:
- Alameda Noturna - 1922;
- Fundo da Gaveta - 1924;
- O Poeta Mário Pederneiras - 1932;
- A Vida Amorosa de Liszt - 1937;
- Velhos Amigos - 1938;
- Prudente de Morais - Sofrimento e Grandeza de um Governo - 1941;
- Figuras do Império e da República - 1944;
- Viagem a Barbacena - 1944;
- Camilo, Homem de Vidro e de Pimenta - 1950;
- Inglês de Sousa - 1955;
- Política e Direito Internacional - 1955;
- 'Mário Pederneiras, organização e antologia de poesia - coleção Nossos Clássicos - 1958;
- Sincretismo e Transição: O Penumbrismo - ensaio em "A Literatura no Brasil", vol. III 1959;
- O Infante D. Henrique - 1962;
- Simbolismo e Penumbrismo - ensaio póstumo - 1970;
- Espelho de Duas Faces - Presença de Portugal no Brasil - ensaio póstumo - 1972.
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Academia Brasileira de Letras
Segundo ocupante da Cadeira que tem por Patrono Tavares Bastos, sucedendo ao próprio pai. Eleito a 10 de agosto de 1944, veio a tomar posse em 19 de junho do ano seguinte, sendo recebido por Pedro Calmon. Presidiu a Academia em 1955.
Precedido por Rodrigo Octavio |
ABL - cadeira 35 1944 - 1969 |
Sucedido por José Honório Rodrigues |
[editar] Ligações externas