Teorema do Impulso
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Descartes formulou o embrião dessa teoria. Primeiramente, ele acreditava, no entanto erroneamente, que a quantidade de movimento era igual à força que provocava o movimento, a qual ele chamava de força motriz. Essa idéia foi sendo melhorada e ampliada durante um século, até que Jean le Rond d’Alembert apresentou a versão atual desse teorema.
Imagine uma criança num balanço com certa velocidade. Imagine também que num certo instante o pai desta criança aplica-lhe uma força durante um intervalo de tempo, ou seja, lhe dá um impulso. O resultado do impulso dado pelo pai é um aumento na quantidade de movimento que o menino possuía. O teorema do impulso diz que se pegarmos a quantidade de movimento que o menino passou a ter no final e compararmos com a quantidade de movimento que ele tinha veremos que ele ganhou um certo movimento que é exatamente o impulso dado pelo pai.
A expressão matemática do Teorema do Impulso é a seguinte:
IFr = ∆Q Ou FR . ∆t = m . v – m . v inicial
Em termos vetoriais, o impulso é igual à variação de quantidade de movimento que ele provoca em um corpo. Apesar disso, quando a força e a velocidade tiverem a mesma direção, poderemos tratá-las algebricamente como se fossem grandezas escalares. Porém, torna-se necessário um pequeno artifício matemático: adotaremos um sentido como sendo o positivo da trajetória. Corpos que se deslocarem nesse sentido terão velocidades positivas, e assim, quantidades de movimento positivas. Corpos que se deslocarem contra esse sentido adotado como positivo terão velocidades negativas e desse modo, quantidades de movimento negativas.