Testosterona
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Testosterona
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Nome na (IUPAC) | |
17b-hidróxi-4-androsten-3-um | |
Identificadores | |
CAS | 58-22-0 |
ATC | G03BA03 |
PubChem | 6013 |
Informação química | |
Fórmula | C19H28O2 |
Peso molecular | 288.43 |
Dados físicos | |
Ponto de ebulição | 155-156°C (-94°F) |
Rotação específica | +110,2° |
Entalpia Comb. | −11080 kJ/mol |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | ? |
Metabolismo | Fígado, Testículo e Próstata |
Meia-vida | 1-12 dias |
Excreção | Urina |
Considerações terapêuticas | |
Administração | Injeção intramuscular, transdérmica (creme, gel ou patch), oral, sub-'Q' pellet |
Testosterona é um hormônio esteróide produzido, nos indivíduos do sexo masculino, pelos testículos (os quais também produzem esperma e uma série de outros hormônios que controlam o desenvolvimento normal e funcionamento), nos indivíduos do sexo feminino, pelos ovários, e, em pequena quantidade em ambos, também pelas glândulas supra-renais. Vale ressaltar que a síntese da testosterona é estimulada pela ação do LH (hormônio luteinizante), que por sua vez é produzido pela pituitária anterior (adenohipófise ou simplesmente hipófise).
A testosterona é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais, sendo também importante para a função sexual normal e o desempenho sexual. Apesar de ser encontrada em ambos os sexos, em média, o organismo de um adulto do sexo masculino produz cerca de vinte a trinta vezes mais a quantidade de testosterona que o organismo de um adulto do sexo feminino[1], tendo assim um papel determinante na diferenciação dos sexos na espécie humana.
[editar] Testosterona: libido e agressividade
Além da agressividade, a testosterona estimula também a libido. Estudos feitos por Richard Udry com adolescentes mostraram que um alto nível do hormônio aumenta a predisposição a ter relações sexuais. O mesmo acontece com adultos. Só que entre esses, o maior nível de testosterona costuma acarretar problemas no casamento. James Dabbs e Alan Booth analisaram as relações amorosas de 4.462 militares entre 30 e 40 anos e perceberam que os homens com testosterona alta eram menos propensos a se casar e se divorciavam mais facilmente. Além disso, os campeões da testosterona tinham o dobro de chances de ter relações extraconjugais do que os que apresentavam níveis mais baixos. Risco e agressividade podem não combinar com a vida conjugal.
Já num estudo da Faculdade de Medicina de Yale, cientistas observaram que altos níveis de testosterona, ainda que por períodos curtos de seis a doze horas, causaram morte em culturas de neurônios[2].
[editar] Referências
- ^ Williams textbook of endocrinology, Jean D. Wilson pp. 535, 887
- ^ Revista Viver Mente de novembro de 2006