Tomé Portes del Rei
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TOMÉ PORTES DEL REI, de Taubaté, descobriu as jazidas de ouro do Rio das Mortes em 1702, perto do futura cidade de São João del Rei. Era filho do reinol João Portes del Rei e de Juliana Antunes, descritos por Silva Leme no Volume VIII, página 277, de sua obra.
Repartida a jazida entre seus companheiros, taubateanos como ele, surgiu um importante acampamento, o arraial de Santo Antônio. Nos anos seguintes, outras minas foram achadas ali por perto e outros acampamentos surgiram, entre os quais o «arraial novo de Nossa Senhora do Pilar". Os vales eram ali mais amplos, abrindo-se em grandes planicies ou vargedos, as montanhas não eram muito diferentes.
Seu cunhado foi o bandeirante Bartolomeu da Cunha Gago. Tomé foi morto num levante de seus próprios escravos talvez em 1702 mesmo e sua viúva Juliana de Oliveira voltou a Taubaté, ali morrendo em 30 de janeiro de 1728.
Sua filha Maria Antunes Cardoso casou-se com Antônio Garcia da Cunha, paulista, filho de Garcia Rodrigues Muniz e de Catarina de Onhate. Este seu genro descobriu também ouro na região do Rio das Mortes, onde permaneceu de 1702 a 1704, fixando-se às margens do Rio das Mortes, no Porto Real da Passagem, pois com a morte do sogro o direito de cobrança passara ao genro. Até 1703 o povoado era ponto de ligação com os sertões de Caeté e a região das Minas Gerais do Carmo, Ouro Preto e Sabará. Capitão, morreria em Taubaté com geração em 1732 (descrito por Silva Leme no volume VII, página 458).