Veículo Lançador de Satélite
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VLS são as iniciais de Veículo Lançador de Satélites
Um dos objectivos do programa espacial brasileiro desde os anos 1980 é o desenvolvimento de um VLS. O desenvolvimento do veículo lançador de satélites inicialmente estava planejada para meados dos anos 90, mas o baixo orçamento da Agência Espacial Brasileira aliado a um bloqueio internacional à transferência de tecnologia de mísseis atrasaram o projeto, que até hoje não conseguiu pôr um satélite em órbita, após duas tentativas abortadas e um trágico acidente na plataforma de lançamento durante a integração final do veículo matando 21 técnicos e engenheiros, muitos dos quais eram os mais qualificados do Brasil nessa área.
Segundo a Aeronáutica, sua missão era colocar em órbita circular equatorial, de 750 km de altura, o Satec - desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e um experimento chamado Unosat - da Universidade Norte do Paraná. O Unosat era um subsistema do Satec.
A tentativa de lançamento do VLS-1 V03, que seria feita na próxima semana, foi nomeada de "Operação São Luís", e fazia parte do programa de desenvolvimento de veículos lançadores de pequeno porte, previsto no Programa Nacional de Atividades Espaciais.
O objetivo da operação seria dar continuidade ao processo de qualificação do protótipo do VLS-1, por meio do monitoramento e avaliação de seus subsistemas durante o vôo.
Segundo a Aeronáutica, na fase de qualificação dos VLS, estavam previstos vôos de quatro protótipos. As duas primeiras tentativas foram realizadas em 1997 e 1999, ambas sem sucesso.
Segundo as especificações, o VLS-1 poderia inserir um satélite de até 300 kg numa órbita terrestre baixa.
O programa prevê a criação de um novo modelo, o VLS-2, com capacidade de 600 kg.
O novo foguete já existe no papel, em estágio preliminar, mas os trabalhos efetivos no VLS-2 só começam depois que a primeira versão tiver feito três vôos com sucesso. Quando isso acontecer, o segredo para expandir a capacidade do foguete será desenvolver tecnologia de combustível líquido --algo que a Ucrânia, parceira do Brasil, domina.