Discussão:Absolutismo
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Sistema de governo no qual o poder é concentrado nas mãos do monarca, característico dos regimes da maioria dos Estados europeus entre os séculos XVII e XVIII. Os reis controlam a administração do Estado, formam exércitos permanentes, dominam a padronização monetária e fiscal, procuram estabelecer as fronteiras de seus países e intervem na economia nacional por meio de políticas mercantilistas. Também criam uma organização judiciária nacional, a justiça real, que se sobrepõe ao fragmentado sistema feudal.
A concentração do poder desenvolve-se a partir da crise do feudalismo. Com o crescimento comercial, a burguesia tem interesse em disputar o domínio político com os nobres e apóia a concentração do poder. A Reforma Protestante, do século XVI, também colabora para o fortalecimento da autoridade monárquica, pois enfraquece o poder papal e coloca as igrejas nacionais sob o controle do soberano. Com a evolução das leis, com base no estudo do direito romano, surgem teorias que justificam o absolutismo, como as de Nicolau Maquiavel (1469-1527), Jean Bodin (1530-1595), Jacques Bossuet (1627-1704) e Thomas Hobbes (1588-1679). O Estado absolutista típico é a França de Luís XIV (1638-1715). Conhecido como o Rei Sol, a ele é atribuída a frase que se torna o emblema do poder absoluto; “O Estado sou eu”. Luís XIV atrai a nobreza para o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris. Na Inglaterra, no inicio do século XVI, Henrique VIII, segundo rei da dinastia Tudor, consegue impor sua autoridade aos nobres com o apoio da burguesia e assume também o comando da igreja. O processo centralizado completa-se no reinado de sua filha. Elizabeth I. a Revolução Gloriosa (1688-1689), teve o papel decisivo no processo de derrocada do absolutismo na Europa. Tornou-se uma referência exemplar contra a supremacia do Estado, especialmente com a Declaração de Direitos (constituição), que limitou a autoridade real, assinalando a ascensão da burguesia ao controle do Estado. Na França, o absolutismo é derrubado com a Revolução Francesa (1789). Nos outros países europeus, ele vai sendo derrotado com as Revoluções Liberais, do século XIX. A forma despótica de governo que representa a essência do sistema político absolutista carrega a prática arbitrária de poder. A conceituação de despotismo nascera com o filósofo grego Aristóteles, no livro Política, para se referir aos impérios antigos da Ásia, em contraposição às formas tirânicas de poder, características da Europa de sua época. Segundo Aristóteles, no despotismo o poder está ligado à natureza dos súditos: dispostos à obediência e incapazes de se autogovernar. Nesse ponto se diferencia da tirania, na qual o poder depende da natureza do governante, que age de acordo com seus interesses.O despotismo distingui-se também da ditadura, por não depender da ocorrência de circunstâncias excepcionais, como uma guerra.
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Sistema de governo no qual o poder é centralizado na figura do governante, típico da Europa dos séculos XVI a XVIII. A hegemonia está nas mãos dos reis, que realizam a centralização administrativa, constituem Exércitos permanentes, criam a burocracia e a padronização monetária e fiscal, procuram estabelecer as fronteiras de seus países e promovem políticas mercantilistas e coloniais. Também institucionalizam a Justiça, acima do fragmentado sistema judiciário feudal.
O absolutismo nasce a partir da crise do feudalismo. Com o apoio da burguesia e a influência do Direito Romano, que defende um poder centralizado, o predomínio da nobreza é diminuído em favor do rei. As crises religiosas do século XVI colaboram para impor o poder monárquico absoluto como solução de paz. O rei controla a economia do país através do mercantilismo. Nicolau Maquiavel (1469-1527), Jean Bodin (1530-1596), Thomas Hobbes (1588-1679) e J. Bossuet (1627-1704) desenvolvem diferentes teorias que justificam o absolutismo.
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Sou novo e acrescentei trechos no texto sobre o absolutismo, fucei aqui e ali e mudei, agora sei para que serve esta parte sobre discussão, é assim mesmo que se usa?
