Amílcar Barbuy
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Ao lado de Neco, Amílcar Barbuy (Rio das Pedras, SP, 29/04/1893 - São Paulo, SP, 24/08/1965) foi o primeiro grande ídolo corinthiano. E também o primeiro jogador do clube a ser convocado para a Seleção Brasileira, para disputar o Campeonato Sul-Americano, em 1916, na Argentina.
Sua família esteve ligada ao Corinthians desde a fundação. Um de seus irmãos, Hermogenes, era litógrafo e desenhou o primeiro distintivo do alvinegro.
No entanto, somente no final de 1912 Amílcar resolveu trocar o Botafogo da várzea do Bom Retiro, onde começou, para jogar no Timão.
Capitão da equipe, destacava-se pelo forte espirito de liderança e pela alta técnica - "somente inferior a de Pelé", segundo muitos veteranos que sobreviveram para fazer a comparação.
A partir do Campeonato Paulista de 1917, trocou a posição de Centroavante pela de centro-médio, onde se consagrou definitivamente.
Em 1923, por "motivos pessoais" que nunca ficaram bem explicados, Amílcar resolveu trocar o Corinthians pelo Palestra Italia (atual Palmeiras). Mas voltaria ao clube posteriormente como técnico.
Como técnico de fato, assumiu em três oportunidades diferentes, entre os anos de 30 e 40. Como jogador fez 208 jogos (153 vitórias, 25 empates e 30 derrotas) e marcou 89 gols. Como técnico, fez 192 jogos (135 vitórias, 18 emaptes e 39 derrotas).
Cerca de vinte e cinco anos após sua morte, Amilcar Barbuy empresta seu nome a uma rua no bairro do Parque São Domingos, zona oeste de São Paulo, próximo a Via Anhangüera.
No Corinthians ganhou os quatro primeiros títulos paulistas do clube (1914, 1916 - capitão, 1922/23).
Na Seleção Brasileira jogou 15 vezes entre 1916 e 1922 (10 vitórias, 3 empates e 2 derrotas), marcando 10 gols.