Ancestralidade africana
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Ancestralidade, na cultura Jeje-Nagô, a vida não se finda com a morte. *Àtúnwa", é o nome dado ao processo divino de existência única: A continuidade da vida.
Olodumarê, O supremo Deus Yorubá No momento do nascimento oferece aos homens um conjunto de forças sagradas que possibilita a vida, que são:
- Ara: o corpo físico vindo da lama.
- Ese: elementos do organismo humano.
- Okan: coração físico e espiritual - órgão que centraliza o poder de vida e séde da inteligência, do pensamento e da ação.
- Ojiji: essência espiritual.
- Emi: sopro divino de vida.
- Ori: a individualidade e a identidade.
- Odu: o destino e o caminho a ser percorrido.
- Asé: força movimentadora da vida.
- Orisá: guardião de cada existência humana.
Todos estes aspectos não morrem. Voltam as suas origens, isto é, ao Orun, pois pertencem à Olorun e só Ele pode liberá-las. Estas forças divinas, animaram os antepassados, os ancestrais, as raízes mães do asé Orisá, ao partirem do aiyê e voltam ao aiyê para animar seus descendentes e discípulos. A ancestralidade confirma a imortalidade, pois a vida continua no orun como ancestrais. Do orun a ancestralidade a tudo assiste. No culto de Orisá, ancestrais significa: "Aqueles que um dia tiveram a energia de vida no aiyê e que cuja energia de vida é repassada as novas gerações, garantindo a continuidade da vida. "Como conclusão a vida presente depende da vida passada de nossos ancestrais."
[editar] Referências
- Mestre Didi
- Aulo Barretti Filho