Antígona
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Filha de Édipo e Jocasta, que tinham mais três filhos, Etéocles, Ismênia e Polinice. Foi um exemplo tão belo de amor fraternal quanto Alcestes foi do amor conjugal. Foi a única filha que não abandonou Édipo quando este foi expulso de seu reino, Tebas, pelos seus dois filhos. Seu irmão, Polinice, tentou convence-la a não partir do reino, enquanto Etéocles ficou indiferente com sua partida. Antigona acompanhou o pai em seu exílio até sua morte. Quando voltou a Tebas, seus irmãos brigavam pelo trono.
Polinice se casa com a filha de Andrastos, rei de Argos, e junto com este arma um ataque contra Tebas, que é chamado de expedição dos "Sete contra Tebas" onde Anfiarus prevê que ninguém sobreviveria, somente o rei de Argos. Como a guerra não levou a lugar nenhum os dois irmãos decidem disputar o trono com um combate singular, onde ambos morrem. Creonte, tio deles, herda o trono, faz uma sepultura com todas as honras para Etéocles, e deixa Polinice onde caiu, proibindo qualquer um de enterrá-lo sob pena de morte. Antígona, indignada, tenta convencer o novo rei a enterra-lo, pois, quem morresse sem os rituais funebres, seria condenado a vagar 100 anos nas margens do rio que levava ao mundo dos mortos, sem poder ir para o outro lado. Não se conformando, ela enterra Polinice com as próprias mãos e é pega enquanto o fazia. Creonte manda que ela seja enterrada viva. Sua irmã Ismênia tenta defende-la e se oferece para morrer em seu lugar, algo que Antígona não aceita, e Hêmon, seu noivo e filho de Creonte, não conseguindo salvá-la, suicida-se.Ao saber que seu filho havia se suicidado Eurídice mulher de Creonte tambem se mata.
[editar] Sobre a peça Antígona
A peça que Sófocles escreveu há 2.500 anos atrás exalta a coragem de uma princesa enfrentando um rei tirano e continua até hoje arrancando admiração do publico ocidental e intensas indagações da crítica literária e filosófica sobre a real motivação da devotada filha de Édipo em arriscar a própria vida em nome de um princípio.
[editar] Traduções
Para o português há traduções do grego de Maria Helena da Rocha Pereira (ed. Fundação Calouste Gulbenkian; e ed. UnB, 1997); de guilherme de Almeida (in: Três tragédias gregas, ed. Perspectiva, 1997); de Donaldo Schüler (ed. L&PM 1999); de Domingos Paschoal Cegalla (ed. Difel, 2001); de Mário da Gama Kury (in: A Trilogia Tebana, ed. Jorge Zahar Editor, 1989; de Lawrence Flores Pereira (ed. Topbooks, 2006), sendo estas duas últimas para representação teatral e de Millor Fernandes, da editora Paz e Terra