Apucarana
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Município de Apucarana | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Apucarana é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população estimada em julho de 2005 era de 115.823 habitantes.
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[editar] História
A região onde localiza-se Apucarana foi colonizada pela Companhia Inglesa de Terras Norte do Paraná, a exemplo de Londrina e Maringá.
Os colonizadores teriam chegado por volta de 1930. No ano de 1938, Apucarana foi elevada à categoria de vila. Em 28 de janeiro de 1944, Apucarana foi elevada a município, sendo seu primeiro prefeito o coronel Luís José dos Santos.
Em função do sucesso econômico dos anos 40 a 70, obtido graças aos ciclos madeireiro, cafeeiro e da atividade comercial cerealista, a cidade rapidamente se tornou um centro comercial dinâmico, referência de serviços e comércio de bens de todo o vale do Ivaí (na época uma próspera região agrícola) e dotada de uma ampla rede bancária. A base econômica do desbravamento foi a atividade madeireira, que representou o berço da atividade industrial da cidade e abriu espaço para a agricultura. Como a vegetação nativa era formada por mata Atlântica, rica em madeiras nobres como araucária, peroba, jacarandá, dezenas de serrarias, na época movidas a vapor, instalaram-se na cidade e com isso a migração de profissionais de outros Estados da nação acentuou-se. Daí notamos a presença de imigrantes paulistas, mineiros, baianos e até mesmo alemães, japoneses, ucranianos, poloneses e portugueses, entre outros.
Ao mesmo tempo em que entrava em declínio gradual a exploração da madeira, se instalou a cafeicultura e o comércio de grãos. Nesse momento, o fato de ser muito bem servida de opções de transporte contribuiu estratégicamente para seu desenvolvimento. A cidade servia como um entroncamento rodoviário e férreo, convergindo o transporte da produção agrícola de todo o norte do Paraná para os canais exportadores de Santos e Paranaguá. Em meados dos anos 70, Apucarana contava com uma emissora de televisão, dois cinemas (uma sala de grande porte), sete hospitais ou clínicas, duas emissoras de rádio, dois jornais, uma instituição de ensino superior, uma de ensino técnico, três escolas privadas de ensino médio e ao menos duas públicas também de ensino médio. Chegou a contar com vôos diretos semanais para São Paulo nos anos 60.
A prosperidade, porém, sofreu um profundo impacto do fim do ciclo cafeeiro, precipitado finalmente pela desastrosa geada de julho de 1975. O fim da atividade cafeeira intensiva desempregou a grande população rural associada a ela, e em poucos anos o núcleo urbano (até então com 60 mil habitantes) quase dobrou de população, chegando a se favelizar.
Pequena demais para receber atenção da esfera estadual e federal, mas desenvolvida o suficiente para atrair a população rural desempregada da região, Apucarana teve de arcar com os custos do êxodo rural da mesma forma que as cidades maiores, mais capazes de absorver população sem seqüelas. No entanto, enquanto Londrina já se valia de suas vantagens de centro urbano de porte médio e Maringá florescia na esteira do ciclo da soja e da agricultura mecanizada, Apucarana, de relevo acidentado, teve de se dedicar a uma agricultura menos rentável, do feijão e do milho, e tentar, sem o devido lastro de investimentos, criar uma base competitiva para a industrialização. O poder municipal concentrou todos seus esforços na criação de redes de amparo social e de núcleos de moradia popular, o que se por um lado pode ser considerado um esforço surpreendentemente bem sucedido de urbanização (não há favelas na cidade hoje), reduziu o apoio às políticas de desenvolvimento econômico.
No exato momento que uma geração de recursos humanos de qualidade estava pronta para retornar à cidade (os primeiros universitários, estudando em São Paulo, Londrina e Curitiba), sua terra natal já não lhes oferecia condições de crescimento proporcionais a seus investimentos. Iniciou-se o êxodo de suas elites para os grandes centros, ao mesmo tempo que um número expressivo de trabalhadores agrícolas emigrava para o centro-oeste brasileiro e para Rondônia. Um ciclo vicioso se estabeleceu e ocorreu uma vertiginosa queda da atividade econômica e da renda per capita. Apucarana perdeu não só importância econômica, deixando de ser atraente para os investidores (mesmo os locais), mas também política, viu a vizinha Arapongas crescer e rivalizar mais concretamente nesses campos. A cidade deixou de eleger diversas vezes representantes na assembléia estadual e poucas vezes contou com deputados federais. Diferente de outras cidades da região, manteve uma grande proporção de residentes oriundos de outras comunidades em relação aos cidadãos natos, uma prova de que manteve uma lógica de êxodo, mais expressiva nas camadas socioeconômicas mais elevadas, associada à constante chegada de novos habitantes. Na última década voltou a ter um ritmo de lenta retomada do desenvolvimento, com alguns sinais de recuperação empresarial e com iniciativas industriais, ainda se situando entre os 20 mais ricos municípios do estado do Paraná. Em termos urbanísticos, tem a melhor infraestrutura entre as cidades do mesmo porte do norte paranaense, um legado de longo esforço de superação e de uma história de prosperidade, que seus habitantes esperam reviver.
[editar] Clima
- Média anual: 20,3º
- Máxima: 26ºC
- Minima: 14,7º C
- Densidade pluviométrica: 1545mm3 (2003)
[editar] Economia
Cidade de destaque nacional como pólo na área de brindes, principalmente na fabricação de bonés, que gera milhares de empregos. Centro de Produção e Industrialização de derivados de milho que abastece diversas cidades do país. Centro de industrialização de couro que gera milhares de empregos, diretos e indiretos e têm seus produtos exportados para diversos países.
[editar] Boné
Sendo o destaque da economia do município, o boné, é responsável pela geração de cerca de 4 mil empregos diretos e 5 mil empregos indiretos. Com uma produção de aproximadamente 4 milhões de bonés por mês a cidade é responsável por 80% da produção nacional, consolidando-se como a capital nacional do boné.
[editar] Segurança
Sede da 17ª Subdivisão Policial da Polícia Civil do estado do Paraná é do 10º Batalhão de Polícia Militar do estado do Paraná. Na esfera federal é sede do 30º Batalhão de Infantaria Motorizado.
[editar] Pontos turísticos
- Catedral Nossa Senhora de Lourdes
- Praça Rui Barbosa
- Pintura onça
Localizado no calçadão Valmor Santos Giavarina (antigo Antônio Três Reis de Oliveira),no centro da cidade, ao lado Catedral Nossa Senhora de Lourdes é uma pintura feita na parte lateral do edifício Ariane, 150, possuindo também como atração a cascata artificial.
- Pedras de Cambira
Localizado na divisa de Apucarana e Cambira (16km), Rodovia do milho(11km), entrada à esquerda, + 1km e trilha à esquerda, totalizando aproximadamente 32km do centro da cidade.
- Parque Ecológico da Raposa
Localizado na Gleba do Schimidt, região norte da cidade, tem acesso a partir SESI, seguindo a r. Benoni, r. Rodrigues Moreira e r. Yoshinori Fukushima.
- Queda d´água
Localizado perto da Vila Rural, com acesso pelo Distrito de Caixa de São Pedro, pela PR 444(3km de Mandaguari), entrando à direita após a placa do Ribeirão dos Dourados, estrada secundária de terra à direita, 1km por trilha de mata fechada.
- Bosque municipal (Parque das Aves)
Situado na rua Clóvis da Fonseca, região central, tem acesso de ônibus sentido CENTRO/JOÃO GOULART ou JARDIM DAS FLORES. Possui playground, churrasqueiras, sanitários e viveiros de aves.
- Lago Jaboti
O Lago Jaboti foi inaugurado em 30 de janeiro de 1983. A obra foi executada pela Construtora Malachias Ltda., projeto executivo do engenheiro Vicente Alexandrino de Sousa Loiola e engenheiro Wanderlei Roberto Mello. A área do lago abrange 150 mil metros quadrados, com comprimento de 700 metros e largura média de 200 metros. O volume de água é de cerca de 757 mil metros cúbicos, sendo abastecido palas nascentes dos seguintes rios: Ribeirão Barra Nova, Córrego Jaboti e Córrego Água da Lagoa. A barragem para formação do lago foi construída junto ao vale do Ribeirão Barra Nova, com altura de 23 metros; comprimento da crista de 16 metros; largura da base de 155 metros. O local de vazão da barragem está situado na porção sul do lago. As margens ao entorno do lago possuem área arborizada, com pista para caminhantes, obras públicas, campos esportivos, lanchonetes além da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), sendo toda esta área limitada pela Avenida Jaboti. Por motivo de vandalismo há quatro anos o lago foi totalmente esvaziado quando uma de suas tubulações de vazão estourou, mas o lago foi recuperado, embora sem algumas de suas atrações como a ilha ao centro do lago..
- Parque Ecológico Santo Expedito
Aproveitando as belezas naturais, o clima e a posição geográfica do município, Apucarana transformou um local de erosão em um parque temático religioso. Trata-se do projeto de recuperação e preservação da nascente do Córrego Jaboti, que culminou no Parque Ecológico Santo Expedito. Desde meados de 2004, todos os dias 19, centenas de fiéis de Apucarana e região participam de Santa Missa (ao ar livre) em homenagem ao Santo. O parque é o marco inicial de implementação do “Caminho das Águas: Circuito da Fé”, que visa unir religiosidade e meio ambiente de forma harmônica. Todo dia 19 de abril é realizada a Festa Nacional de Santo Expedito, atraindo fiéis de todas as partes do País.
- Santuário de São José
Reconhecida e respeitada em todo o Paraná por sua tradicional devoção católica, a cidade de Apucarana tem o privilégio de ser a sede do primeiro e único Santuário de São José no País. Instalado oficialmente em 2001, tem atraído milhares de fiéis. O maior número de devotos é registrado no mês de março, quando da realização da Festa de São José (padroeiro dos artesãos). A rotina da cidade é quebrada com muita alegria e religiosidade. Durante os dias de festa, os devotos conhecem mais sobre a vida de São José. Missas temáticas, pregações, livros e filmes ajudam nesse ponto. Igreja dos padres Josefinos (Oblatos São José). Situa-se na rua Dom José Marello.
- Cachoeira do rio Cerne
Com acesso à partir do aeroporto, 16km, estrada do rio Cerne. Pertencente propriedade particular, faz divisa com Londrina.
- Festa da cerejeira
Todos os anos milhares de pessoas comparecem à Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea) para, em um grande evento, promover a integração da comunidade nipo-brasileira da cidade e região. Na tradicional Festa da Cerejeira, muitas são as opções de diversão e concretização de negócios. A extensa programação inclui, entre outras coisas, praça de alimentação, feiras da indústria, comércio e construção civil, atrações artísticas, exposição de veículos nacionais e importados. O evento perpetua a cultura japonesa, como a realização de ikebanas (arranjos florais), por exemplo. A florada da cerejeira em Apucarana teve início com o plantio de 100 mudas da árvore pelo Matsumikai - grupo dos idosos da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea).
- Ferra Mula
A Associação Filantrópica Ferra Mula também é parte da história de Apucarana. Tradicionalmente todas as quartas-feiras, são realizadas deliciosas costeladas. Fundada em 1958, o Ferra Mula é aberto apenas ao público masculino. As costeladas reúnem, em média, 300 pessoas por semana, sendo vendidos quase 600 quilos de carne. Os recursos obtidos vão para entidades que auxiliam pessoas pobres.
- Templo Budista Apucarana Nambei Honganji
Graças aos esforco da comunidade Japonesa de Apucarana.
- Associação Cultural Esportiva de Apucarana (ACEA)
Florada julho e agosto .