Baile Perfumado
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Brasil 1997 ı cor ı 93min |
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Dire[c]ção | Paulo Caldas Lírio Ferreira |
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Elenco | Duda Mamberti Luiz Carlos Vasconcelos Aramis Trindade Chico Díaz |
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Roteiro/Guião | Paulo Caldas Lírio Ferreira Hilton Lacerda |
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Género | drama | |
Idioma | português | |
IMDB |
Baile perfumado 1997 é um filme brasileiro, com direção conjunta de Paulo Caldas e Lírio Ferreira.
[editar] Sinopse
O roteiro de Paulo Caldas, Lírio Ferreira e Hilton Lacerda revive a saga do libanês Benjamin Abrahão (Duda Mamberti), mascate responsável pelas únicas imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião, quando vivia no sertão nordestino. Amigo íntimo de Padre Cícero, Benjamim mascateava pelo sertão e exercitou seu espírito mercantilista convivendo intimamente com o bando de Lampião. Infiltrou-se no grupo para colher imagens e vender os registros do famoso criminoso pelo mundo afora.
As imagens foram apreendidas pela ditadura do Estado Novo, e só foram recuperadas no início dos anos 60, pelo cineasta Paulo Gil Soares e seu produtor, Thomas Farkas. Em 1965, realizaram o curta-metragem Memória do Cangaço, que ao lado de A Musa do Cangaço (1981), de Humberto Mauro, ajudou a popularizar a figura de Benjamim entre os estudantes nordestinos.
A história é pontuada pelas imagens originais do protagonista, apenas onze minutos que exibem um Lampião bem diferente do herói dos pobres: aburguesado, maravilhado com modernidades como a máquina fotográfica e a garrafa térmica, tomando uísque e banhando-se em perfume francês, onde o bando também se embebia em bailes no meio do sertão - origem do título do filme.
A trilha sonora é embalada por Chico Science, Fred Zero Quatro (do Mundo Livre S/A) e Lúcio Maia (do Nação Zumbi), compondo a síntese de tradição nordestina e modernidade que o filme propõe.