Baixo superprofundo
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O Baixo Superprofundo é o timbre mais grave masculino, com um registro raríssimo, que abarca cerca de duas oitavas abaixo da media, alcançando notas muito graves, o timbre é uma continuação do baixo profundo com um registro grave muito extenso. Sua tessitura usual é do Dó-1 ao Dó3.
Índice |
[editar] Registros
[editar] Registro agudo
É um registro muito intenso de amplidão sonora imensa e qualidades metálicas e enérgicas abundantes. Tem uma variedade de cor áspera e pouco harmônica, é menos apto ao legato expressivo e pouca suavidade de matizes.
[editar] Registro central
É de uma cor muito escura, que prejudica na dicção das palavras com menor clareza de articulação, embora alguns baixos possuam uma facilidade maior para vocalizações e agilidade em passagens que exige grande virtuosidade.
[editar] Registro grave
É um registro muito extenso que abarca cerca de duas oitavas, é muito raro para um baixo emitir notas muito graves, mas não impossível. Alcança até o Dó-1 ou até mais grave, dependendo do cantor. Os baixos com vozes mais graves se encontram na Rússia, mantendo um palpite de que o fator para sua fisiologia vocal deva-se ao clima frio daquela região.
[editar] Personagens
- Não existe um repertório próprio para este tipo de voz, na história da ópera a nota mais grave escrita para um baixo está no singspiel O Rapto do Serralho, no papel de Osmin, que emite um Ré1, de Wolfgang Amadeus Mozart; outros papéis seria Seneca, em L’incoronazione di Pompea, de Claudius Monteverdi; e Cardeal de Brogni, em La Juive, de Halevy;
Mas alguns coros de compositores russos exigem do 2° baixo até um Sib-1.
[editar] Baixos Profundos famosos
- Andre Papkov
- Boris Tchepikov
- Dan Britton
- Ivan Rebroff
- Viktor Krutchenkov
- Viktor Wichniakov
- Vladimir Pasuikov