Basílio II
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Basílio II (c. 957 - 15 de Dezembro de 1025) foi imperador de Bizâncio entre 963 e 1025. Devido à sua luta contra os Búlgaros recebeu o nome de Bulgaróctone, "assassino de búlgaros" (em grego: Basileios Bulgaroktonos — Βασίλειος Β΄ Βουλγαροκτόνος).
Durante o seu reinado o Império Bizantino atingiu o seu apogeu territorial, dominando a Península Balcânica, a Ásia Menor, o norte da Síria, a alta Mesopotâmia, a Arménia e o sul da Itália. O seu reino de 49 anos foi o mais longo de toda a história bizantina.
[editar] Família
Basílio II era filho de Romano II e de Teófano. Era trineto de Basílio I, fundador da dinastia macedónica de origem arménia. Era irmão de Constantino VIII, com o qual partilhou o trono de Bizâncio e que o sucedeu. A sua irmã, Ana, foi dada em casamento a Vladimir I, príncipe de Kiev. Basílio não casou nem teve filhos.
[editar] Ascensão ao trono
Basílio foi coroado co-imperador, junto com o seu irmão Constantino, pelo seu pai Romano II a 22 de Abril de 960. Romano viria a falecer três anos depois, tendo a sua mãe assumido a regência junto com o eunuco José Bringas (conselheiro de Romano II), dado cumprimento ao testamento do imperador. Contudo, pouco tempo depois uma revolta militar levou Nicéforo Focas ao poder. Este casou com Teófono, tendo os dois irmãos sido relegados para segundo plano. Seis anos depois, em 969, a imperatriz Teófono livrou de Nicéforo, para colocar no trono o seu amante, João Tzimisces. Como forma de reforçar a sua posição João reconheceu os dois filhos de Teófono como co-imperadores.
João Tzimisces, que não teve filhos com Teófono, faleceu em 976, deixando o trono aos jovens, que ficaram sob tutela de um tio-avô, Basílio. Contudo, a autoridade deste foi posta em causa por dois generais que ambicionavam a posição de imperador.
