Batalha de Diu
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Batalha de Diu | |||||
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Conflito: Descobrimentos portugueses | |||||
Data: 3 de Fevereiro de 1509 | |||||
Localização: ao largo de Diu | |||||
Resultado: Vitória da armada Portuguesa | |||||
Combatentes | |||||
Armada Portuguesa | Armada de Mamelucos | ||||
Comandantes | |||||
Francisco de Almeida, vice-rei da Índia | Sultão de Gujarat, Sultão mameluco do Cairo, Sultão otomano Beyazid II, Samorim, | ||||
Forças | |||||
Dezoito velas; cerca de 1500 portugueses e 400 malabares de Cochim e Cananor. Ver abaixo: Navios. | 12 velas | ||||
Baixas | |||||
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A batalha naval de Diu ocorreu a 3 de Fevereiro de 1509, perto de Diu, Índia, entre Portugal e uma frota conjunta do Sultanato Burji do Egipto, Império Otomano, Calecute, e o Sultão de Gujarat que assumiu um papel de vingança pessoal de D. Francisco de Almeida, por ter perdido o seu filho D. Lourenço no desastre de Chaul, em 1508
Esta batalha marca o início do dominio europeu no oceano Índico, semelhante à batalha de Lepanto (1571), do Nilo (1798), de Trafalgar (1805) e de Tsushima (1905) em termos de impacto. O poder dos Turcos Otomanos na Índia é seriamente abalado, enquanto os Portugueses depois desta batalha conquistam rapidamente portos/localidades costeiras a volta do oceano Índico como Mombaça, Socotora, Mascate, Ormuz, Goa, Colombo e Malaca. O monopólio português no Índico dura até a chegada dos Ingleses (Companhia das Índias Orientais inglesa) com a Batalha de Swally perto de Surate em 1612.
Ao aproximar-se do inevitável confronto, D. Francisco de Almeida envia uma carta a Meliqueaz, que dizia:
- «Eu o visorei digo a ti honrado Meliqueaz, capitão de Diu, e te faço saber que vou com meus cavaleiros a essa tua cidade, lançar a gente que se aí acolheram, depois que em Chaul pelejaram com minha gente, e mataram um homem que se chamava meu filho; e venho com esperança em Deus do Céu tomar deles vingança e de quem os ajudar; e se a eles não achar não me fugirá essa tua cidade, que me tudo pagará, e tu, pela boa ajuda que foste fazer a Chaul; o que tudo te faço saber porque estejas bem apercebido para quando eu chegar, que vou de caminho, e fico nesta ilha de Bombaim, como te dirá este que te esta carta leva».
Sabe-se que um dos feridos foi Fernão de Magalhães.
Dos destroços da batalha constavam três bandeiras reais do Sultão Mameluque do Cairo, que foram transladadas para o Convento de Cristo, em Tomar, Portugal, sede espiritual dos Cavaleiros Templários, onde constam até aos dias de hoje.
[editar] Navios
[editar] Portugueses
- Cinco grandes naus: Flor do Mar (Navio do vice-rei), Espírito Santo (capitão Nuno Vaz Pereira), Belém (Jorge de Melo Pereira), Grande Rei (Francisco de Távora), e Grande Taforea (Fernão de Magalhães)
- Quatro naus mais pequenas: Pequena Taforea (Garcia de Sousa), São António (Martim Coelho), Pequeno King (Manuel Teles Barreto) e Andorinho (D. António de Noronha)
- Quatro caravelas redondas: (capitães António do Campo, Pêro Cão, Filipe Rodrigues e Rui Soares)
- Duas caravelas Latinas: (Capitães Alvaro Paçanha e Luís Preto)
- Duas galés: (capitães Paio Rodrigues de Sousa e Diogo Pires de Miranda)
- Uma bergantim: (capitão Simão Martins)
[editar] Mamelucos
- Quatro naus;
- Duas caravelas;
- Quatro galeotas;
- Duas galés;