Campa do Preto
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A lenda da Campa do Preto, conta-nos que havia para os lados da freguesia de Guilhabreu um fidaldo que, certo dia decidiu faltar com o respeito a uma moça que por lá passava. Tentando fugir do fidalgo, a rapariga refugiou-se numa grande seara. Sabendo disso, o senhor mandou incendiar a seara e ordenou aos seus escravos que guardassem as saídas da seara, de modo a que a pobre moça não escapasse da morte certa.
Porém, um escravo, de personalidade justa e de educação católica, decidiu pôr cobro à injustiça e deixou que a rapariga fugisse. Sabendo disso e cego de fúrio, o fidalgo mandou que o prendessem pelo pescoço a um cavalo, que se pôs em corrida logo que chicoteado pelo senhor, só parando num lugar da freguesia de Gemunde que hoje é conhecido por Campa do Preto onde, diz a lenda, estão depositados os restos do escravo negro.