Capela de São Dinis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Remova este aviso somente depois de todo o texto estar wikificado.
Este artigo não possui um contexto definido, ou seja, não explica de forma clara e objetiva o tema que aborda. Por favor, adicione ou modifique informações para que se esclareça o contexto deste artigo.
Anta Capela de São Dinis
- É uma das maiores antas do país e está relativamente completa, embora tivesse sofrido algumas violações em tempos indeterminados. Foi explorada, cientificamente, pela brigada arqueológica dirigida pelo prof. Virgilio Correia, em 1914-15, sendo então recolhido algum espólio, no Museu Dr. Leite de Vasconcelos, de Belém. Encontrava-se na época envolvida por casario popular, que desapareceu por *expropriação oficial, na altura do restauro dirigido pelos Monumentos Nacionais, na década de 1950.
- Ignora-se o período de transformação da anta em sacro, que pode remontar a época recuada, mas a sua primeira referência documentada data de 1625, pertencente ao cante da Catedral de Évora, Manuel de Severim de Faria.
- A face oriental, na linha do corredor de entrada tem, a cavaleiro, discreta frontaria de cornija triangular, de tosca alvenaria, rematada por cruz de pontas trilobadas e campanário despido de sineta, alcançando o capelo. Simples portada de molduras de aresta viva e arco redondo, assente em três degraus de pedra.
- A câmara-nave, de planta circular, como tronco de pirâmide, composta por sete esteios megalíticos e chapéu, é apenas decorada, no fundo, por altar encimado de moderno painel cerâmico, representando S. Dinis e que substituiu, infelizmente, na década de 1930, o primitivo retábulo do padroeiro, obra mural grosseira e populista, com características de c.a de 1600. A figura mitrada e de manto, segurava na mão esquerda o báculo apoiado no livro da doutrina, e erguia a direita segundo o ritual: era pintura de incáustica, com domínio do vermelho e ocre.
Bibliografia: Virgílio Correia, El Neolítico de Pavia, edição do Museu Nacional de Ciências Naturales de Madrid, 1921, pp. 26-31; Joaquim Veríssimo Serrão, Viagens em Portugal, de Manuel Severim de Faria, 1974, pp. 144-5.