Castidade
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Castidade, na visão religiosa, significa não pecar contra o próprio corpo. Significa guardar seu corpo, que é templo de Deus. Significa ainda não fazer tatuagens, não se prostituir, não ingerir produtos que danifiquem seu corpo em sua santidade. Em suma, castidade é exatamente o atributo, a qualidade de pureza do homem em sua relação para consigo mesmo, para com o próximo e para com Deus, como quer que ele — o ser humano — o conceba.
A comprensão psicológica/psicanalítica, conquanto possa conferir certo grau de liberdade nas condutas — indepedentmente de juízo de valor, pró ou contra — no final das contas, também é a mesma.
Castidade diz respeito aos prazeres sensuais, e nisso já se acha outra fonte de constantes equívocos. Pois sensual não é necessariamente o mesmo que sexual, embora possa haver conexão entre ambos. Sensual é tudo aquilo que diz respeito aos sentidos (os cinco clássicos ou tantos quantos possam ser identificados). Assim, ao se falar que "castidade é abstinência total dos prazeres sensuais (sendo isso um compromisso ou voto de castidade), é preciso ter em mente o significado preciso de sensualidade, muito embora, a compreensão esperada e sugerida, na maioria das vezes, seja de sensualidade no sentido de atributo de atração sexual.
Para o solteiro, castidade, pela sua abrangência conceitual, tem, também — e compreensivelmente — o sentido de de manter-se virgem (casto, puro), até o casamento, como se o entenda na cultura onde vive.
Para o casado significa, também — mas não só — manter-se fiel ao matrimônio. Até porque o conceito de fidelidade é, per se, muitíssimo mais abrangente do que o concebe a compreensão ordinária (popular, vulgar). Fidelidade é um atributo elevado, primeiramente da pessoa para consigo mesma, interior, de tal modo que "se alguém é fiel a outrém, certamente o é pelo fato de primeiramente o ser em seu íntimo. Pode-se mesmo fazer a seguinte inferência: quem é fiel (lato sensu) é casto e vice-versa.