Diário Popular (Portugal)
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Diário Popular foi um jornal diário, lisboeta e vespertino, de grande tiragem nacional. Publicou-se entre 1943 e 1991.
Em 1 de Agosto de 2005, foi publicado no "Diário da República" o despacho da extinção da Empresa Pública do Jornal Diário Popular (EPDP).
Uma das razões que se aponta para o fecho do jornal foi a de que perdia cerca de 3 mil contos (cerca de 15 mil euros) por mês. Em contrapartida, o parque industrial do jornal assegurava vários trabalhos de impressão para outras publicações periódicas, e, portanto, o conjunto "jornal" (entendido como o título, a publicação em si, e todos os trabalhadores incluindo os jornalistas) e "tipografia" associada era, na verdade, lucrativo. O Governo quis, contudo, desassociar o jornal da tipografia e determinou posteriormente a extinção do primeiro.
O "'Diário Popular'", como jornal público que era, pautava-se pela independência de poderes económicos e políticos. Contou nos seus quadros com jornalistas bem conhecidos, como Abel Pereira, Urbano Carrasco, Fernando Teixeira, José de Freitas, Rodrigues da Silva, António Rêgo Chaves, José Antunes, Mário Rocha, Costa Júnior, Marina Tavares Dias, Paulo David, Manuel Gonçalves da Silva, Maria Antónia Palla, Margarida Silva Dias, Acácio Barradas, Adelino Cardoso, Baptista Bastos, Cristina Baptista, Eduardo Guerra Carneiro, Jacinto Baptista, Ferreira Simões, José António Salvador, Júlio Pinto, Luís de Forjaz Trigueiros e Manuel Neto entre muitos outros.