Diana Andringa
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Diana Andringa (Chitato, Angola, 21 de Agosto de 1947) é uma jornalista portuguesa.
Pós-Graduada em Jornalismo, pelo ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (1999/00).
Colaborou no final da década de 60 com o Diário de Lisboa, onde se tornou jornalista, já nos anos 70.
Presa pela PIDE entre 1970 e 1971, trabalha como copyrighter de publicidade. Colabora em 1978 no documentário Sol a Sol realizado para a RTP, onde ingressa como jornalista (Telejornal; Zoom (Actualidade Internacional); Triangular (Reportagem Nacional); Informação/2 - Internacional, Grande Reportagem; Projectos Especiais; Documentais e Eruditos; Departamento de Artes e Documentários. Realiza ainda entrevistas com escritores como Jorge Luís Borges e Marguerite Yourcenar e políticos como Kurt Waldheim, Paul Hartling, Delfim Neto, George Pym, Enrico Berlinguer, Georges Marchais, entre outros. Exerce o cargo de subdirectora da RTP2 entre 2000 e 2001.
Da sua actividade na televisão (RTP) salienta a realização de programas como José Rodrigues Miguéis (1998), Jorge de Sena - Uma Fiel Dedicação à Honra de Estar Vivo (1997), António Ramos Rosa - Estou Vivo e Escrevo Sol (1997), Rómulo de Carvalho e o Seu Amigo António Gedeão (1996), Vergílio Ferreira: retrato à minuta (1996), Corte de Cabelo: História de amor, Lisboa, anos 90 (1996), Fonseca e Costa: A descoberta da vida, da luz e da liberdade, também (1996), Humberto Delgado: Obviamente, assassinaram-no (1995), O Caso Big Dan's (1994), Iraque, o país dos dois rios (1985), Aristides de Sousa Mendes, o Cônsul injustiçado (1983), Goa, 20 anos depois (1981), entre outros.
Foi sub-directora do Diário de Lisboa (1989/90), cronista do Diário de Notícias (1983/89) e do Público (1993/95). Co-organizou em 1994 o livro Em defesa de Aquilino Ribeiro, prefaciado por Mário Soares. Foi professora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal (1998/99) e da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa (1998/01). Júri do ICAM na categoria de Documentário (1999).
Distinguida diversas vezes por trabalhos jornalisticos, Diana Andringa é Comendadora pela Ordem do Infante D. Henrique e membro do Conselho da mesma Ordem.