Ditaduras cubanas
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Todas as ditaduras cubanas tiveram ingerências externas.
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[editar] O caso Maine
Em 1898, com a explosão de um navio americano chamado "Maine" em Cuba, foi declarada a guerra pelos EUA contra a Espanha, os territórios espanhóis no Caribe e no Pacífico foram invadidos. Cuba permaneceu ocupada até 1902, sendo liberada pelos norte-americanos depois da aprovação da emenda Platt. A emenda Platt era uma lei que dava direito aos norte-americanos de invadir Cuba a qualquer momento em que interesses dos EUA fossem ameaçados. Esta lei permaneceu mantendo Cuba um protetorado norte-americano até 1933.
[editar] O governo de Fulgêncio Batista
Fulgêncio Batista, foi um caudilho de Cuba entre 1933 e 1940, aproveitando-se do levante popular que derrubou o ditador Geraldo Machado tomou o poder para si. Este é reconhecido como legitimado de 1940 até 1944, porém, de 1952 a 1959 seu governo foi uma ditadura devido a um golpe de estado. Batista liderou o golpe militar em março de 1952, que instituiu-o como líder político cubano após derrubar Carlos Prio Socarras, outro ditador.
Segundo Reinaldo Arenas[1], "a ditadura de Batista começou logo com uma grande repressão que não tinha apenas carácter político, mas também carácter moral"[ ]. Alguns[ ] alegam que essa ditadura continuaria com Fidel Castro, que depôs Batista em 1959.
Após deposto por Fidel, Batista obteve exílio permanente em Portugal e na Espanha onde veio a morrer em Guadalmina.
[editar] O governo de Fidel Castro
Para alguns[1959, em substituição ao regime político de Fulgêncio Batista.
] denominada ditadura e para outros[ ] um governo revolucionário, foi instalada a partir de[editar] Mortes na era Fidel Castro
A era Fidel Castro, igualmente a de Che Guevara até 1965[ ], matou em quase 50 anos aproximadamente 17.000 mil pessoas[ ], isso excluindo as possíveis mortes em masmorras[ ]. Sendo a população cubana de 11 milhões de habitantes, pode-se dizer que, a cada 1.000 pessoas, mais de uma foram mortas pelo suposto governo totalitarista da ilha [2].
[editar] Economia cubana
Alguns afirmam[URSS, é o total fracasso de um sistema. Cuba só conseguiu alguma benfeitoria enquanto podia trocar cana-de-açúcar por petróleo, recebendo "ajuda" do Comunismo internacional[ ].
] que o que ocorreu e ainda ocorre em Cuba, bem como o ocorrido na ex-[editar] Polêmicas acerca do governo de Fidel Castro
Os críticos da ditadura Fidel[ ] sempre perguntam que se Cuba está tão bem, por que será que ele não faz uma consulta popular sobre o seu regime? Alguns grupos[ ], particularmente cubanos exilados[ ], acusam Fidel de promover fuzilamentos e abusar da pena de morte. Ainda seguindo o mesmo raciocínio, outros afirmam[ ] que a pena de morte é amplamente usada em países democráticos como os Estados Unidos da América.
Os defensores de Fidel alegam[Tio Sam, tornando assim uma questão de honra para a esquerda mundial uma contrapartida ao capitalismo voraz estadunidense[ ].
] que pelo fato de Cuba estar situado no "quintal" dos Estados Unidos, é alimentado um suposto socialismo nas "barbas" do[editar] Paredón
A pena de morte cubana recebe da parte dos opositores ao regime de Fidel o nome de "paredón"[ ].
Alega-se[1959 e 1961, foram executadas pelo menos 600 pessoas, depois que Fidel anunciou à população a abertura dos processos sumários contra os "criminosos de guerra" (muitos aliados do general Fulgêncio Batista, derrubado pelo golpe[ ]).
] que, entreÉ afirmado por seus detratores[Revolução Cubana ocorrida em 1959 com a participação de Fidel Castro, Ernesto Che Guevara, além de Camilo Cienfuegos e Raul Castro (irmão de Fidel).
] que o Paredón de Cuba foi a síntese daDepois que o grupo de Fidel tomou o poder do ditador Fulgêncio Batista, dizem seus opositores[ ], que o mundo começou a ver toda a intolerância com aqueles que discordavam das idéias comunistas de Fidel e Che. Que depois de tomado o poder em Cuba, os revolucionários puseram em prática a repressão e execução sumária dos opositores do regime[ ].
Igualmente no campo especulativo, muitos afirmam[
] ainda que Che e Fidel foram os que mais participaram ativamente do paredón, ou seja, a morte de milhares de pessoas. Que Che teve participação ativa principalmente em La Cabaña[ ]. Tanto isso seria verdade[ ] que a fama de ambos entre seus colegas era de total inclemência[ ]. Che chegou a matar um dos jovens chefes da política anti-Batista[ ], Jesus Carreras, apenas porque era seu desafeto, recusando todos os pedidos de perdão[ ].Dizem ainda[
] que os "processos revolucionários", abertos com ampla liberdade depois que Fidel aboliu da Constituição os artigos que proibiam a formação de tribunais especiais[ ], foram submetidos a emocionadas votações públicas. Fidel promovia grandes manifestações para que os cubanos condenassem os contra-revolucionários, a maioria deles militares do grupo de Batista[ ].Ainda afirmam[
] que o "paredón" foi destino também de dirigentes da revolução que divergiram de Fidel Castro.Em 1965 Che divergiu da política de Fidel[ ] e abandonou Cuba. Partiu para operações de guerrilha fracassadas no Congo[ ] e depois na Bolívia, onde encontrou a morte em 1967.
[editar] Execução de 1992
Uma execução ocorrida em 1992 de Eduardo Diaz Betancourt[3] marcou uma volta aos tempos do "paredón" de Fidel e Che[ ]. A volta do "paredón" como eficiente método de advertência aos oponentes do regime lembra ainda os tempos da ditadura do general Francisco Franco[ ].
[editar] Notas e referências
- ↑ ((en))Reinaldo Arenas
- ↑ Os 80 anos de Fidel: números de um facínora Blog pessoal do jornalista Reinaldo Azevedo.
- ↑ Duas notas graves sobre crimes em Cuba Site Mídia Sem Máscara
[editar] Ligações externas
- Exilados temem por vida de presos em Cuba BBC
- O paredón em Cuba e na Espanha Site Mídia Sem Mascara
- Atualidades: Cuba e as vítimas do "paredón" Folha de São Paulo
- Cubanos exilados em Miami planejam retorno à ilha BBC
- Governo de Fidel Castro prepara o fim do “paredón” Radiobrás
[editar] Referências bibliográficas
- Cuba's political and sexual outlaw: Reinaldo Arenas / Ocasio, Rafael., 2003
- Reinaldo Arenas (Twayne World Authors Series) / Soto, Francisco., 1998