Economia da Argélia
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Indicadores da economia argelina Fonte: ¹ : [1] | ||
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Moeda | dinar argelino | |
Estatísticas | ||
Ranking do produto nacional bruto (2004 est.)[2] | 42 | |
Produto Nacional Bruto (2004 est.)[3] | 212,3 bilhões de dólares | |
Crescimento do PNB¹(2004) | 6,1%¹ | |
PNB por habitante(2004 est.) | 6.600 dólares¹ | |
Produção por setor¹ (2003) | agricultura (10,3%), indústria (57,4%), serviços (32,3%) | |
Taxa de inflação¹ (2004 est.) | 3,1% | |
População abaixo da linha da pobreza¹ | 23% | |
População ativa | 9,91 milhões | |
População ativa por setor | agricultura (14%), indústria (13,4%), comércio (14,6), governo (32%), outros (26%) | |
Taxa de desemprego (2004 est.) | 25,4% | |
Comércio | ||
Importações¹ (2004 est.) | 15,25 bilhões de dólares | |
Principais fontes de importação¹(2004) | França 30.3%, Itália 8.2%, Alemanha 6.5%, Espanha 5.5%, EUA 5.2%, China 5.1%, Turquia 4.3% | |
Exportações¹ | 32,16 bilhões de dólares | |
Principais destinos da exportação¹ (2004) | EUA 22.6%, Itália 17.2%, França 11.4%, Espanha 10.1%, Canadá 7.5%, Brasil 6.1%, Portugal 4.6% | |
Finanças Públicas | ||
Dívida pública¹ (2003) | 37,4% do produto nacional | |
Dívida externa | 21,9 bilhões de dólares (2004 est.) |
O sector dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem as quintas maiores reservas de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.
Os indicadores financeiros e económicos do país melhoraram durante meados da década de 1990, em parte devido às reformas apoiadas pelo FMI e aos reajustes na dívida feitos pelo Clube de Paris. As finanças argelinas em 2000 e 2001 beneficiaram dos aumentos nos preços do petróleo e de uma política fiscal apertada por parte do governo, que levou a um grande aumento no excedente comercial, a máximos históricos nas reservas de divisas e a uma redução na dívida externa. Os esforços do governo para diversificar a economia através da atracção de investimento estrangeiro e doméstico fora do sector energético tem tido pouco sucesso na redução do elevado nível de desemprego e na melhoria do nível de vida. Em 2001, o governo assinou um Tratado de Associação com a União Europeia que irá, eventualmente, baixar as tarifas e aumentar as trocas comerciais.