Edward Morgan Forster
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Edward Morgan Forster (1 de janeiro de 1879, Londres - 7 de junho de 1970, Coventry) foi um novelista britânico.
[editar] Biografia
Edward Morgan Forster nasceu em Londres, crescendo no seio de uma família dominada pela figura feminina - o seu pai, arquitecto de profissão, morreu antes de Forster ter completado os dois anos de idade, sendo a educação do escritor britânico confiada à sua mãe e tias. Entre 1897 e 1901, Forster frequentou o King's College, em Cambridge, onde travou conhecimento com alguns dos membros que viriam posteriormente a formar o grupo artístico e literário Bloomsbury Group.
Depois da licenciatura, viajou pela Itália e Grécia com a sua mãe - férias que lhe serviram como material de base para a produção da primeira parte do seu livro "Um Quarto com Vista", de 1908 - e, quando regressa, inicia a escrita de uma série de ensaios e contos para o "Independent Review". Em 1905, publica o seu primeiro romance, "Where Angels Fear to Tread", seguindo-se-lhe "The Longuest Journey" (1907), "Um Quarto com Vista" (1908) e "Howards End" (1910), entre outros. "Passagem para a Índia", de 1924, foi o último livro que publicou em vida, considerado por muitos como a sua obra-prima.
Forster passou os restantes 46 anos da sua vida sem publicar romances - já que, para o autor britânico, escrevê-los não era o elemento mais importante da sua vida -, dedicando-se a outro tipo de actividades literárias, entre as quais a colaboração com diversos jornais e a escrita de vários ensaios. Em 1934, tornou-se no primeiro presidente do National Council for Civil Liberties e, após a morte da sua mãe, foi eleito membro honorário do King's College, onde viveu até ao fim dos seus dias. Morre a 7 de Junho de 1970.
[editar] Obra
As suas obras mais conhecidas são A room with a view (1908, Um quarto com vista, Howard's End (1910, no Brasil traduzido como A Mansão) e A Passage to India, (1924, Passagem para a Índia) que veio a ser o seu último romance.
É autor ainda de Where angels fear to thread (1905), The longest journey (1907),Maurice (1971) e Artic Summer, que deixou incompleto e que havia começado antes de Passagem para a Índia.
Publicou ainda três livros de contos: The celestial omnibus and other stories (1911), The eternal moment and other stories (1928), mais tarde reunidos num só volume, e postumamente The life to come and other stories. Dos 14 contos reunidos neste último, apenas dois foram publicados antes da sua morte, em 1970, pois tal como Maurice escrito em 1914, a maior parte dos contos explorava temas homossexuais. O autor resumiu a sua situação na seguinte frase: Poderia ter sido um escritor mais famoso se tivesse escrito e publicado mais, mas o sexo não permitiu esta última.