Edyr de Paiva Proença
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Edyr de Paiva Proença (1920- 1998) é um escritor Brasileiro. É também letrista, advogado, bancário, jornalista, cronista e radialista. Edyr era filho de Edgar Proença, o pioneiro da radiofonia na Amazônia. Autor de vários livros, Edyr Proença marcou época no rádio paraense. Foi narrador e comenterista esportivo.
Começou na imprensa como reporter do extinto "O Estado do Pará". Em 1942 redigia noticiário para a rádio Clube e foi chefe do departamento esportivo desta emissora de rádio. Edyr Proença bacharelou-se em 1943 na Faculdade de Direito do Pará. Em 1946 iniciou-se como locutor esportivo, fez isso durante 20 anos.Trabalhou como redator de esportes em diversos jornais tais como : "A Vanguarda", "Folha do Norte", "Flash", "O liberal", "A província do Pará".Dirigiu, nos anos 90, o Museu da Imagem e do Som do Pará.
Edyr Proença tinha o dom para compor melodias, foi parceiro de poetas da estatura de Ruy Barata e com este compôs a "A Serpente". Em 1973 compôs o samba “Amor perfeito”, em parceria com a mulher Celeste e o filho Edyr Augusto, música que só foi gravada em 1994 por Macca Maneschy. Amante do carnaval, compôs em 1975 o samba-enredo “Barca da nostalgia”, em parceria com João de Jesus Paes Loureiro, e lançou diversas marchinhas de carnaval pelos tradicionais bailes da capital paraense.
Em 1994 quando a Universidade Federal do Pará (UFPA) lançou o LP “Edyr Proença”, da série Música e Memória Volume I, contendo as músicas “Festança”, “Pororoca”, “Ana Luiza”, “Bom dia, meu amor”, “Rua do poeta”, “Belém que é Nazaré”, “Última oração”, “Meu canto de amor por Belém”, “Bar do parque”, “Momento amazônico”, “Bom dia, Belém” e “Amor imperfeito”.