Fúlvio Abramo
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Fúlvio Abramo foi um militante operário revolucionário brasileiro. Neto do anarquista italiano Bortolo Scarmagnan e irmão de Athos Abramo, Beatriz Abramo, Lélia Abramo, Mário Abramo, Cláudio Abramo e Perseu Abramo. Casado com Anna Stefania Lauff, filha do militante comunista húngaro Rudolf Josip Lauff que fez parte do Exército Vermelho e atuou no trem blindado de Leon Trótski.
Foi fundador e dirigente da Liga Comunista Internacionalista - seção brasileira da Oposição de Esquerda Internacional impulsionada por Leon Trotsky.
Presidiu, no princípio da década de 1930, a Frente Única Antifascista (FUA), organismo operário que reunia as diversas tendências do movimento operário (anarquistas, socialistas, sindicalistas-revolucionários e trotsquistas) contra o fascismo e o integralismo.
Foi um dos organizadores da contra-manifestação armada de 7 de outubro de 1934, quando o movimento operário de São Paulo dispersou uma manifestação da Ação Integralista.
Foi exilado na Bolívia durante a ditadura do Estado Novo, onde exerceu diversas atividades e ajudou a fundar uma escola pública de botânica. Nesse período colabora na organização do Partido Operário Revolucionário, seção da recém-fundada IV Internacional.
Ao voltar ao Brasil junta-se a um grupo de militantes que pretendem desenvolver um trabalho marxista no interior do Partido Socialista Brasileiro junto com Antônio Candido, Mario Pedrosa, João da Costa Pimenta e Paul Singer.
Foi fundador do Partido dos Trabalhadores e fundador-presidente do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa, atualmente sob guarda do Centro de Documentação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" UNESP.
Morreu em 1988.