Fernando Tordo
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Fernando Tordo (29 de Março de 1948) é um cantor e compositor português.
[editar] Biografia
Começou a tocar com os Deltons. Em 1967 foi convidado para substituir Carlos Mendes nos Sheiks.
Participou no Festival RTP da Canção de 1969 com "Cantiga".
Regressa ao Festival da Canção em 1971 com "Cavalo à Solta", um dos clássicos da sua carreira.
1972 é o ano em que é editado o seu primeiro álbum.
No ano seguinte vence o Festival RTP da Canção com "Tourada".
Em 1974 vence o "Prémio Casa da Imprensa".
Vence novamente o Festival da Canção, em 1977, desta vez com "Portugal no Coração", na interpretação do grupo Os Amigos, com Paulo de Carvalho, Luísa Basto, Ana Bola, Edmundo Silva e Fernando Piçarra. Editou nesse ano o álbum "Estamos Vivos".
Em 1977 ganha novamente o "Prémio Casa da Imprensa".
Lança o disco "Cantigas Cruzadas", o último disco com Ary dos Santos.
Desde 1981 torna-se autor, compositor e interprete dos seus próprios poemas. Vence o Festival da Canção da Rádio Comercial.
Em 1983 editou o disco "Adeus Tristeza". É distinguido com o prémio para o melhor LP de música ligeira.
Em 1984 participa novamente no Festival RTP da Canção.
Vai viver para os Açores. Em 1984 lança o disco "Anticiclone" com orquestrações de François Rauber.
Rauber volta a colaborar no disco "A Ilha do Canto" de 1986.
Em 1988 editou o disco "O Menino Ary dos Santos" que tinha concorrido ao Prémio Nacional de Música.
Com Carlos Mendes e Paulo de Carvalho apresenta-se ao vivo com o espectáculo "Só Nós Três".
Em 1991 volta a contar com a participação de François Rauber.
Cria, escreve e apresenta em 1993 na SIC o programa “Falas tu ou falo eu” e no ano seguinte grava o CD “Só Ficou o Amor Por Ti”, nos famosos estúdios de Abbey Road (Londres).
Em 1995 lança o disco "Lisboa de Feira", tamcém gravado em Londres.
Produz e apresenta durante 27 dias consecutivos, no Teatro Nacional D. Maria II, o espectáculo "O calendário". O disco "Calendário" é distribuido com o Diário de Notícias.
No mesmo ano grava o disco "Penisular".
Em 1999 apresenta o programa "Clube Tordo" na CNL. Desloca-se a Timor com uma equipa do canal de televisão CNL para fazer uma reportagem com três capítulos sobre a música e a importância da língua portuguesa para os timorenses.
Em 2002 é editado "E No Entanto Ela Move-se", gravado em Barcelona, que inclui temas dedicados aos filmes "Cinema Paraiso" e "O carteiro de Pablo Neruda" e ainda homenagens a George Harrison ("Preciso De Ti") e ao povo de Timor-Leste ("O Timorense"). O disco teve distribuição da editora Universal.
O seu livro "Fantásticas, Fingidas e Mentirosas", cujo título é retirado de uma estrofe d’Os Lusíadas, é editado em 2003.
Em 2006 é editado "Tributo a los laureados Nobel" um disco em que musica alguns dos poemas dos escritores laureados com o máximo galardão das artes e ciências. A edição foi da Factoria Autor.
Alguns dos seus temas mais conhecidos são “O café” (Tordo/Ary dos Santos), “Tourada” (Tordo/Ary dos Santos), “Cavalo à solta” (Tordo/Ary dos Santos), “Balada para nossos filhos” (Tordo/Ary dos Santos), “Estrela da tarde” (Tordo/Ary dos Santos), “Novo fado alegre” (Tordo/Ary dos Santos), “Adeus Tristeza” (Tordo), “O rato roeu a rolha” (Tordo), “Açores a cores” ” (Tordo), “O dia do mar” (Tordo), “O meu bairro” (Tordo), “Cinema Paraíso” (Tordo), “Chegam palavras” (Tordo), O homem do jazz” (Tordo) e “Em Timor” (Tordo/João Balula Cid).
[www.primetime.pt/Fernandotordo.htm |[1]] Comentários:
O Festival da Canção marcou-me muito, mas foi num outro tempo, com outros autores e compositores, outra música, outros intérpretes. Participei entre 1969 e 1973, ano em que ganhei com a Tourada. Voltei depois em 1977 com Os Amigos, mas nessa altura já tinha outras características. A RTP faz parte da nossa história, como nós fazemos parte da história da RTP. Foram tempos muito importantes para os intérpretes, os autores e os compositores."