Gil Eanes
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Gil Eanes foi um navegador português, escudeiro do Infante D. Henrique, e cuja biografia permanece ainda pouco conhecida. Foi o primeiro a navegar para além do Cabo Bojador, em 1434, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava e iniciando assim a época dos "grandes descobrimentos".
O Infante D. Henrique conseguiu incentivar Gil Eanes a tentar a proeza da passagem. Ao dobrar o cabo, reforçou o papel de Portugal como nação marítima. Como recompensa, foi armado cavaleiro.
Sabe-se que em 1446 partiu para a exploração da costa da actual Mauritânia e combate aos mouros que tentavam impedir os progressos da navegação portuguesa através da pirataria. Regressou a meio da viagem devido ao mau tempo, não havendo mais dados biográficos a partir dessa data.
No entanto os seus feitos e a sua obra não morreram, tendo inspirado outros acontecimentos e outras realizações, quer em Lagos, sua cidade natal, quer em Lisboa, capital do seu país, onde na altura da EXPO98[1], o seu nome GIL[2], foi escolhido para o nome da mascote, tendo o seu nome também ficado para sempre ligado ao simbólico Edifício[3] "GIL EANES"[4], projectado por outro grande marinheiro[5], erguido em frente ao Pavilhão de Portugal e ao Mar da Palha, por uma Cooperativa[6] constituída principalmente por colaboradores da EXPO98, que sempre acreditaram que mais uma vez as cores e o nome de Portugal iria ser de novo badalado através da grande capacidade das suas boas gentes, cuja responsabilidade foi atribuída à Sociedade "Parque EXPO98", agrupando como na altura dos descobrimentos também muitos valores e um lote de dirigentes entusiastas que souberam com mestria eleger os oceanos como um património para o futuro, definindo e apontando os rumos a seguir, constituindo e empolgando as suas equipas a cumprir os objectivos claramente planeados, que eram entendidos e assumidos por todos, menos pelos cinzentões tipo "português suave", que em vez da modernidade e da policromia internacional, pareciam não querer alterar o uniformismo das cores do passado e do orgulhosamente sós.