Ginevra Molly Weasley
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- Nota: Se procura telenovela da Rede Globo de 1978, consulte Gina (telenovela).
| Ginevra Molly Weasley | |
|---|---|
| Sexo | Feminino |
| Cabelo | Ruivo |
| Olhos | Castanhos |
| Casa | Grifinória |
| Família | Weasley |
| Intérprete nos Filmes | Bonnie Wright |
| Primeira Aparição em Livro | Harry Potter e a Pedra Filosofal |
| Primeira Aparição em Filme | Harry Potter e a Pedra Filosofal |
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Ginevra Molly Weasley, que possui o apelido de "Ginny" (Gina, na tradução brasileira) é uma personagem fictícia da série Harry Potter.
Irmã mais nova de Rony Weasley e filha caçula de Arthur Weasley e Molly Weasley, é a sétima filha do casal, e a primeira menina nascida na família Weasley em diversas gerações. Irmã de outros cinco rapazes, além de Rony, sendo eles: Gui, Carlinhos, Percy, Fred e Jorge. Descrita como pequena, com cabelos ruivos muito vivos(como todos os Weasley) e olhos castanhos claros. Muitos de seus movimentos são percebidos por Harry, como se fossem um pouco felinos. Mantém uma amizade com Luna Lovegood e é talvez a única amizade feminina que Hermione Granger têm.
[editar] Por trás do nome
Ginevra é a versão italiana do nome "Guinevere" que, na mitologia celta, é a rainha de Camelot e esposa do Rei Arthur. Todos os membros da família Weasley parecem ter seus nomes ligados à lenda arthuriana. O significado do nome é "aquela que tem a pele clara". Ginevra também é o nome italiano para a cidade suiça de Genebra.
[editar] Perfil
Gina é apresentada no primeiro livro da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal, embora faça apenas duas curtas aparições, ambas na estação King´s Cross, em Londres, primeiro quando vai se despedir dos irmãos que estão embracando para Hogwarts, e no final do livro, quando eles retornam de lá.
Ela se envolve mais no enredo a partir do segundo livro, Harry Potter e a Câmara Secreta. Descobrimos, a afeição dela por Harry quando ele vem visitar os Weasleys, e a menina, que nas palavrar do irmão, "nunca fica quieta", não consegue falar nada quando Harry está por perto, e esse sentimento gera diversas situações cômicas. Depois do verão, os garotos retornam a Hogwarts e Gina é selecionada para a Grifinória, como todos os Weasleys. Ao longo da história, a garota se torna o personagem-chave do mistério que ronda a escola, quando vários alunos começam a ser atacados e atingidos por um feitiço petrificante. Harry acaba por descobrir que um diário mágico que já pertenceu a Tom Riddle (o jovem Voldemort) possuiu Gina, se aproveitando de sua insegurança, e forçando-a a abrir a Câmara Secreta, liberando um monstro, o Basilisco, para atacar os alunos. Harry desce até a Câmara Secreta onde, com a ajuda da Fênix Fawkes e do Chapéu Seletor, consegue matar o Basilisco e destruir o diário de Riddle, libertando Gina.
Nos dois livros seguintes, a presença de Gina diminui, exceto por poucas aparições. Em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban ela é terrivelmente afetada pela presença dos Dementadores, graças às sua experiência prévias na Câmara Secreta. Em Harry Potter e o Cálice de Fogo ela vai ao Baile de Inverno acompanhada de Neville Longbottom, embora pareça ainda estar interessada em Harry. Mais tarde descobrimos que ela começa a conhecer Miguel Corner no baile, e logo depois os dois se envolvem e começam um namoro de mais o menos um ano.
Gina começa a mostrar sua verdadeira personalidade em Harry Potter e a Ordem da Fênix. Tendo deixado de lado sua paixão por Harry, e emergindo como uma pessoa de forte caráter e com uma considerável habilidade mágica, um senso de humor provocativo, parecido com o dos gêmeos, e um grande talento para o Quadribol. Gina parece ser um dos poucos personagens capazes de ativamente confrontar Harry durante suas crises de mal-humor.
Quando Dolores Umbridge expulsa Harry do time de Quadribol, Gina assume seu lugar como apanhadora da Grifinória. Ela também se torna um dos membros fundadores da Armada de Dumbledore, sendo a responsável pela criação do nome. Gina é um dos seis membros da Armada (juntamente com Harry, Rony, Hermione, Luna e Neville) a invadir o Departamento dos Mistérios e enfrentar os Comensais da Morte, quebrando o tornozelo e sendo estuporada durante a luta.
No final do livro cinco, Gina tendo terminado com Miguel (por causa de um jogo de Quadribol), começa do nada a sair um com um colega da Grifinoria, Dino Thomas, e os dois passam a namorar, mas a relação começa a se desgastar na altura do natal, mas dura até abril do ano seguinte, terminando no mesmo dia que Harry toma Felix Felicis. Mas apesar deste namoro acabamos descobrindo mais tarde que Gina nunca havia deixado seus sentimentos por Harry de lado.
Em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Harry descobre-se atraído por Gina e na comemoração da vitória de Grifinória versus a Corvinal, na qual Harry não pode ir graças a uma detenção de Severo Snape. Chegando no Salão Comunal após a detenção, Harry fica sabendo que Grifinória ganhou a Taça de Quadribol e beija Gina, na frente de todo o salão comunal e os dois passam a namorar. Porém, após a batalha no final do ano, Harry termina com Gina tendo a intenção de protegê-la de Voldemort, uma vez que teme que o Senhor das Trevas faça algum mal à garota com a intenção de atingi-lo.
[editar] J.K. Rowling fala sobre Ginny
Durante um chat em Março de 2001, antes do lançamento do quinto e do sexto livro J. K. Rowling respondeu a seguinte pergunta sobre Gina:
"Glynnis L - Harry algum dia irá notar a eterna sofredora Gina Weasley?
JK Rowling - Veremos... pobre Gina, é?"
Em uma entrevista de 2005 com os responsáveis dos sites The Leaky Cauldron e MuggleNet, J. K. Rowling comentou sobre a Gina como personagem e também no seu relacionamento com Harry.
"O plano, que eu realmente espero ter cumprido, era que o leitor, assim como Harry, descobrisse gradualmente Ginny como a menina ideal para Harry. Ela é durona, não de um modo desagradável, mas ela é corajosa. Ele precisa estar com alguém que possa "aguentar o tranco" de estar com Harry Potter, porque ele é um namorado assustador de muitos modos. Ele é um homem marcado. Eu acho que ela é engraçada, e que ela é bem calorosa e passional. Essas são todas as coisas que o Harry requer na mulher ideal dele. Mas, eu sentia — e eu estou falando de anos atrás, quando tudo isso foi planejado — que, inicialmente, ela estava apavorada pela imagem dele. Quer dizer, ele é meio que um deus do rock para ela quando ela o viu pela primeira vez, aos 10 ou 11 anos, e ele é um menino famoso. Por isso Ginny também teve que passar por uma jornada... Eu sinto que Ginny e Harry, neste livro, são totalmente iguais. Eles merecem um ao outro. Ambos passaram por uma grande jornada emocional, e eles realmente superaram muitas desilusões, para usar sua palavra, juntos. Assim, eu gostei de escrever isso. Eu realmente gosto de Ginny como um personagem". [1]
