Guilherme Zarvos
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Guilherme Zarvos (13 de Março de 1957) é escritor, produtor cultural, professor, cientista social e economista. Figura central e aglutinadora da poesia carioca desde 1990 - através principalmente do evento CEP 20.000 (Centro de Experimentação Poética) criado por ele, ao lado do poeta Chacal, e por onde escoou grande parte da produção artística do Rio de Janeiro desde então - Guilherme Zarvos nasceu em São Paulo e vive no Rio de Janeiro desde os dois anos de idade. Mestre em Ciências Sociais pelo IFCS/UFRJ, atualmente é doutorando em Letras na PUC - RJ. Publicou seu primeiro livro, Beijo na Poeira, em 1990. Desde então, publicou os livros Nacos de Carne, Ensaio de Povo Novo, Mais Tragédia Burguesa, Morrer e Zombar. Dirigiu a coleção "Século XXI", série de livretos de poesia lançados pelo CEP 20.000, o inventário "CEP 20.000 - Dez Anos", o CD "CEP 20.000", lançado pela revista Trip, e ainda a coletânea "CEPensamento", pela editora Azougue. Participa ativamente do movimento cultural e poético brasileiro, tendo já levado o evento CEP 20.000 da Zona Sul do Rio de Janeiro para Fortaleza, Ouro Preto, São Gonçalo, Rocinha, e Buenos Aires, entre outros. Guilherme Zarvos é hoje o principal aglutinador da produção poética do Rio de Janeiro, alavancando novos autores e incentivando todo tipo de evento artístico.
[editar] CEP 20.000
Fundado em 1990 por Guilherme Zarvos ao lado do poeta Chacal, o CEP 20.000 se fixou desde então - no Espaço Cultural Sérgio Porto; Humaitá; Rio - como o principal palco não só para a poesia falada, mas também para as bandas, para a dança, o teatro, e a performance. O evento nasceu de outro evento criado por Zarvos, chamado Terças Feiras Poéticas, que reuniu nomes como Ferreira Gullar, João Cabral de Mello Neto e Heloisa Buarque de Holanda. Da vontade de estender esse evento - focado então principalmente na poesia - e expandi-lo do formato palestra para a visceralidade boêmia e expontânea, nasceu o CEP 20.000. Consiste em um espaço para a confluência de todo tipo de manifestação artística, seja ela nova, amadora, seja ela consagrada. O Evento até hoje é organizado e apresentado por Zarvos e Chacal, e junto deles, já participaram dessa produção Michel Melamed, Botika, João Vicente de Castro, Vitor Paiva, Pedro Rocha, Tavinho Paes, Domingos Guimaraens, entre outros. Pelo evento passaram nomes como Michel Melamed, Tavinho Paes, Jorge Mautner, Viviane Mosé, Ericsson Pires, Pedro Rocha, Guilherme Levi, Mano Melo, Mulheresqdizemsim, Boato, Moreno + 2, Planet Hemp, Bê Negão, Pedro Luís, Bianca Ramoneda, Vitor Paiva, Botika, Cabelo, Domingos Guimaraens, Arthur Omar, Márcia X, entre mais de cinco mil outros artistas que já se apresentaram nesses dezesseis anos de CEP 20.000.
[editar] Sobre Guilherme Zarvos
"Eu estava com 16 anos = uma gata = 1 chope = quando um sujeito que eu não conhecia se aproximou e lascou "você é poeta?". Antes que eu pudesse retroagir ele num sem-pulo secular "não, porque se você for poeta, eu estou organizando um evento aqui perto que se chama Terça Poética..." Bem, quando ao início do périplo ele emendou um já íntimo "Você é Poeta?" eu, sem pestanejar, ganhando tempo, atraquei 'É lógico". Fui para casa e escrevi os meus primeiros versos. Obrigado Guilherme Zarvos, muitobrigado. Sua generosidade e seu poder aglutinador foram das lições mais importantes" (Michel Melamed)
"Li Zombar com grande prazer. Foi muito bom acompanhar, passo a passo, a viagem de Guilherme pelas ruas, por um cotidiano stressado, violento, enredado. Foi maravilhoso dividir com ele lembranças tumultuadas, flashes insólitos, histórias mal contadas, paixões. Foi adorável ficar indignada com sua intolerância passional quando julga a minha geração nas figuras de Jabor e Elio Gaspari. Fio excelente me deter na parte Poemas Soltos e descobrir que Guilherme é, antes de tudo, poeta" (Heloisa Buarque de Hollanda)